Como pode o Homem igualar-se
à Constância do Céu
e à Duração da Terra?
Wu Jyh Cherng
O homem vive dentro da integração do universo. Há acima de nós um Céu que pode ir até o infinito do universo e
abaixo de nós existe uma Terra que pode ir até uma finitude. A Terra é finita. Nós vivemos entre o finito da Terra e o
infinito do Céu. Apesar de vivermos
entre essas duas coisas, a nossa presença é temporária. A vida do homem é bem menor do que a finitude
da Terra e menos ainda pode ser comparada à infinitude do Céu.
Novamente surgem as questões: por que o Céu e a Terra duram e
permanecem tanto?
E como poderemos nós nos igualarmos ao Céu e à Terra para que
possamos ter a constância do Céu e a duração da Terra?
Dentro de nós existe a mesma potencialidade entre o Yang e o Yin
tanto quanto existe no universo a integração do Yang com o Yin.
Lao Tse, respondendo a estas questões, diz:
O Céu é constante, a Terra é
duradoura
O que permite a constância e a
duração do Céu e da Terra
É o não criar para si
Por isso são constantes e
duradouros.
O Céu e a Terra não criam nada para si. A razão do Céu e da Terra serem duráveis e
constantes é que a força primordial que os move, que mobiliza ambos, não é a
força do próprio Céu nem da própria Terra e sim a força do Grande Tao. Céu e Terra são movidos pelo Tao. O Tao está em todas as partes, é o princípio
de tudo, está presente em todas as coisas.
É essa força do Tao, como o Absoluto, que move o Céu e a Terra.
A diferença entre o ser humano e o Céu e a Terra é que o Céu e a
Terra trazem dentro de si uma coisa chamada ‘naturalidade’. No Céu e na Terra todas as coisas acontecem
dentro de uma naturalidade: o Céu e a Terra não pensam, não premeditam. Eles emanam consciência, emanam força energética,
produzem movimentos físicos de uma maneira natural enquanto o ser humano já
perdeu, em sua grande parte, essa naturalidade.
Nós agimos com demasiada intenção.
Sempre tentamos produzir com nossa própria mente, questionar com nosso
próprio julgamento, com nossas próprias idéias, ignorando a integridade do
universo. Vivemos a nossa vida
consumindo a nossa própria energia e nossa própria força enquanto esquecemos
que existe uma energia cósmica que poderia estar nos conduzindo em vez de nós
estarmos conduzindo a nossa vida com a nossa própria força. Precisamos aprender a permitir que a força
cósmica conduza nossa vida.
A natureza em consciência sem ego, energia sem ego, movimento
físico sem ego. Você já imaginou se o
sol tivesse um ego tão forte quanto o nosso?
Também a Terra não tem ego. A
Terra não pode decidir deixar de girar, por exemplo. Bem como o sol, não pode recusar doar sua luz
aos planetas. Tudo acontece
naturalmente, sem intenção.
No caso do homem, ele usa sua intenção para conduzir os eventos: o
ser humano complica a sua vida ao ponto de perder a própria naturalidade. Essa perda da naturalidade faz com que as
nossas vidas não tenham mais constância e duração: que não sejam constantes e
duradouras, como o Céu e a Terra.
Os mestres iluminados ou ascensionados são exatamente aquelas
pessoas que conseguiram de alguma maneira recuperar essa constância e essa
duração. Dependendo do grau de
recuperação dessa naturalidade e integração entre o Céu e a Terra, eles se
tornam ascensionados de um nível mais alto, mais amplo e profundo, ou menos
alto, menos amplo e menos profundo.
A continuar permanecendo como estamos, nos tornamos sempre os
mesmos: vivendo, morrendo, vivendo, morrendo.
E ainda podemos piorar mais ainda essa condição, migrando para níveis
inferiores.
O Taoísmo busca, portanto, essa recuperação dessa integração da
naturalidade. O primeiro passo dessa
jornada é a não-intenção. Não-intenção
não deve ser entendida como não fazer nada.
Quando o Taoísmo fala do famoso conceito da não-ação, deve ser entendido
como ação-não-intencional. Uma ação que
seja, pelo menos, menos intencional. Não
se deixa de fazer as coisas. O que deve
ser feito será feito, apenas que feito de uma maneira mais natural, de uma
maneira mais espontânea, menos premeditada e menos engenhosa, com menos
ego. Isso não significa que renunciaremos
a nossa capacidade mental, racional, intelectual, física e energética. Não.
Temos plena consciência das cosias apenas que usufruímos delas de uma
maneira mais natural, mais espontânea, mais suave. Isso é chamado de ação-não-intencional. As pessoas não perdem o pensamento, a
capacidade de pensar, de sentir, de sensibilizar-se, porém não são prisioneiras
da sensibilidade, do pensamento, de quaisquer capacidades.
Os animais são mais espontâneos do que os homens. E menos disciplinados em relação aos
instintos. Porém o animal não possui uma
complexidade racional e uma complexidade emocional como o ser humano. O ser humano possui uma múltipla capacidade,
como se fosse uma máquina bem mais sofisticada.
O espírito primordial - que é o espírito universal que existe na
essência de cada ser - é igual tanto para o animal quanto para o homem. A alma que envolve a transfiguração desse
espírito é que tem uma intensidade diferente, carregando dentro de si todos os
códigos e todo o constante processamento e as modificações. Quando essa alma entra dentro de um corpo,
dependendo do grau de sofisticação, o aproveitamento dos dados é
diferente. O espírito de cada um de nós
é como se fosse um disquete de computador, virgem, potencialmente
infinito. A alma é como o sol. O programa sofisticado e complexo gravado e
colocado numa máquina de alto potencial funciona de uma maneira diferente da de
um mesmo programa colocado numa máquina de menor intensidade. O corpo dos animais dispõe de uma capacidade
menor do que o corpo de uma alma encarnada humana. A diferença entre o disquete e a alma é de
que o disquete não é moldável; quando inserido numa máquina de menor
capacidade, trabalha conseqüentemente muito menos.
A alma não é assim tão rígida, ela se amolda conforme o tempo que
passa numa potencialidade limitada, se enquadrando no nível daquela
potencialidade e a partir daí, as encarnações vão acontecendo em níveis mais
inferiores - o que é denominado de ‘caminho da obscuridade’. Do mesmo modo, a alma de um animal pode
reencarnar num ser humano, ampliando sua programação e melhorando aos poucos,
também.
Nessa infinitude de encarnações, a alma está todo o tempo se
moldando e esse é um dos conceitos fundamentais do I Ching, a
mutabilidade. O tempo inteiro tudo está
mudando. O corpo muda, a alma muda, o
conceito muda, a capacidade da consciência muda.
O Taoísmo não trabalha com os conceitos de evolução e de
involução. Também não trabalha com os
conceitos de castigo e punição. Você fez
o seu destino até o ponto anterior que fez com que você hoje seja assim. Continuando a viver progressivamente a sua
vida, você vai fazer com que sua(s) próxima(s) vida(s) seja(m) o resultado
daquilo que você fez até lá.
Portanto, não existe um juízo supremo que faz um julgamento. Se um ser humano encarnou num animal, ele
criou essa situação para si mesmo, ele se transformou num animal. Ao contrário, se um animal se transformou num
ser humano, ele também fez por isso. Se
após um longo tempo de vivência, um homem se tornou uma divindade em nível
superior, tornou-se uma divindade celestial num mundo mais sutil e mais
iluminado, ele fez por isso.
Se existe evolução ou involução, isso é uma questão de
semântica. No Taoísmo, não existe o
chamado conceito de evolução espiritual onde acredita-se que as pessoas podem
progressivamente ir se desenvolvendo até chegarem à perfeição.
Uma divindade pode retornar ao nosso mundo como mestre. Volta e meia existem pessoas do reino
celestial encarnados na Terra por motivos diferentes. Podem também migrar para uma outra dimensão
que não seja humana, migrar para outros mundos.
No Taoísmo, quando das mudanças de dimensão ou de encarnação, não existe
uma decisão pragmática do homem. Ele
apenas faz, apenas constrói sua vida.
Dois mais dois são quatro e pronto.
Não pode ser diferente. As
mudanças vão simplesmente acontecendo, sem que haja qualquer juízo sobre isso.
No caso de descenso de pessoas já em níveis superiores, existem
dois tipos: aqueles que por matemática somaram 5 a -2 e obtiveram 3. E aqueles que por voto próprio de compaixão,
descem como trabalhadores. Eles vêm
ajudar e depois retornam. Podemos
perguntar se eles têm consciência disso.
Alguns sim, outros não, dependendo do nível da pessoa e dependendo do
nível do espírito encarnado.
As divindades não necessariamente são imortais. Há o conceito interior de divindades comuns e
divindades imortais. Imortais são
aquelas divindades que têm uma autonomia maior.
Existem inúmeros reinos, mundos superiores ao nosso nível que ainda estão
dentro do universo. O Imortal é aquele
que rompeu a fronteira do universo e foi para o mundo Wu Chi. Todas as divindades que estão dentro do mundo
do Tai Chi estão no mundo do Um. Os
Imortais foram para o mundo do Zero, o mundo do Wu Chi. Dentro do mundo do Tai Chi existem trinta e
três Céus, ou seja, existem trinta e três níveis de universos no mundo sagrado.
As bênçãos vêm através do merecimento, não de forma gratuita. Uma divindade, por votos de afetividade e
compaixão, pode estar o tempo todo trabalhando em benefício das pessoas. Essa divindade pertence a um nível mais
baixo, mais próximo ao de nosso mundo.
Mas mesmo essa ajuda só pode acontecer no momento em que estamos
sintonizados com ela. Palavras como
merecimento, bênção, julgamento, etc, são perigosas de serem usadas por
trazerem idéias distorcidas. Essas
coisas não existem no Taoísmo. É
simplesmente uma questão de causa e efeito.
O crescimento e a conscientização são processos graduais. É preciso mudar uma série de hábitos e costumes
deturpados e a vida do ser humano é sempre tão curta, 60, 70, 80 anos. Às vezes, levam-se quinhentos, seiscentos,
mil anos para mudar alguns fragmentos...
Tecnicamente falando, dentro de uma só vida, a mudança torna-se muito
difícil, o tempo é muito pouco e é preciso um enorme esforço.
O Taoísmo propõe esta mudança, mas não através de se consertar
pedaço por pedaço. O Taoísmo propõe que
a pessoa se ‘esqueça’ de todos esses detalhes de falhas e coloque sua
consciência diretamente no Vazio novamente.
Desse modo, dentro desse Vazio, ressurgirão a nova alma e a nova
consciência de forma íntegra, inteira.
Somente a partir desse Vazio é que nasce naturalmente a força para consertar
a alma e não da tentativa intencional de mudar a consciência.
Quanto maior o grau de mudança da consciência, maior o grau de
modificação do Karma - do empreendimento da pessoa. No entanto, como conseguimos mudar muito
pouco, conseqüentemente também nosso Karma muda pouco.
Existem vários tipos de modificações da consciência. Uma pessoa denominada mestre espiritual,
sacerdote famoso, grande pensador ou homem virtuoso pode, muitas vezes, através
da mudança de sua consciência, varrer uma boa parte dos efeitos, ou seja, dos
vícios que traz num nível mais sutil, no nível do pensamento, no nível da
emoção, no nível mais energético. Mas
também muitas vezes não consegue varrer partes mais densas ligadas ao dinheiro,
à matéria, à situação social... Teoricamente
falando, é possível varrer tudo isso.
Os grandes mestres ascensionados são o exemplo das pessoas que
conseguem varrer todos os seus Karmas de uma só vez. Também eles podem renascer com defeitos
físicos, emocionais, mentais - embora isso seja bastante raro. Teoricamente falando, os grandes mestres
conseguem alcançar uma modificação completa, uma grande transformação
alquímica, varrendo todos seus Karmas, tornando-se outros seres com saúde
física, emocional e mental.
Principalmente saúde espiritual.
Tudo isso é muito difícil, tecnicamente falando.
O Karma pode ser transformado dinamicamente através de seu débitos
e créditos numa transformação espiritual.
Na história do budismo Mahayana, havia um discípulo entre os 16
discípulos de Buda, que era considerado aquele com maior poder mágico. Antes mesmo de ele se converter ao budismo,
já era um grande tantrista que voava, desmaterializava-se e tinha poderes de
derrotar um exército inteiro com sua força mágica. Dizem as lendas que anteriormente, ele já
tinha vivido várias vidas como um homem muito poderoso. Embora tivesse tanto poder, ele não conseguiu
escapar da morte física violenta, sendo trucidado em pedacinhos... Outro discípulo indagou ao Buda por que
aquilo tinha acontecido a aquele irmão tão poderoso e o Buda respondeu que,
apesar de toda uma transformação da consciência, existiu uma parte que não
conseguiu se modificar e o destino teve que ser cumprido. Aquele homem não havia conseguido dissolver
aquela parte. A partir do momento que o
corpo do discípulo foi trucidado totalmente, houve uma dilatação espiritual,
uma entrega. Obviamente, o budismo traz
aquele conceito de desapego ao corpo físico.
Hoje em dia, encontramos menos mestres espirituais tão poderosos
quanto aqueles lendários da antiguidade.
Nosso mundo hoje não traz uma condição tão favorável para o desenvolvimento
de uma pessoa - muita poluição, muito som, muito barulho, muitas ondas
elétricas e eletrônicas. Devido a essa
nossa redução de capacidade, estamos mais descrentes, mais céticos e não
acreditamos naqueles textos sagrados da antiguidade que narravam sobre
levitação e vôo dos mestres espirituais.
Hoje, na leitura dos textos, as pessoas vão buscar suas considerações
psicológicas e simbólicas tentando provar coisas através dos entendimentos
psico-simbólicos atuais.
Quando se trata dos mestres tradicionais que honram a Tradição, ao
fazerem a leitura dos textos de alquimia, de magia, etc., eles não fazem
leitura psicológica e sim lêem os textos da forma como foram escritos: os
textos simbólicos são lidos como textos simbólicos, a história é lida como história.
Existem, realmente, textos escritos em linguagem figurada, em
códigos, em linguagem simbólica. Nesse
caso, assim se faz para manter o ensinamento em condição hermética, para que
não seja revelado a qualquer um, simplesmente, de qualquer maneira. A linguagem, então, é transformada em
linguagem de código, simbólica.
Os mestres antigos, entretanto, tinham realmente uma maior
capacidade de realização. Hoje em dia,
vêem-se muitos mestres que, apesar da modificação da mente, da consciência, da
emoção, ainda não conseguiram escapar a uma série de problemas físicos,
ambientais, muitas vezes materiais, dificuldades financeiras, de saúde, etc.
Lao Tse, em outro Capítulo do Tao Te Ching, diz assim:
O Tao gera o Um
O Um gera o Dois
O Dois gera o Três
E o Três gera todos os dez mil seres, as dez mil coisas
Todas as coisas nascem do Três, o Três nasce do Dois, o Dois nasce
do Um e o Um nasce do Tao. Se você
transformar isso em matemática, verá que os dez mil seres vieram do Três, o
Três veio do Dois, o Dois veio do Um e o Um veio do Tao. O Tao é Zero.
O Zero é o Absoluto que abrange tudo.
Se o Três veio do Dois, o Dois veio do Um e o Um veio do Zero..., então
o Um está dentro do Zero e todos os outros números estão dentro desse Um.
Existem infinitas leituras e dentre estas, na leitura pura do I
Ching, o Um é o Tai Chi, o Dois é o Yang e o Yin , e o Três é o Céu, a Terra e
o homem. Pode-se dizer, então, que o Um
é a unidade, o dois é a polaridade e o três, o equilíbrio. A integração entre as polaridades traz o
fruto extraído dessa integração que é o terceiro elemento entre os dois e assim
gerando todas as cosias. Tudo vem a
partir do Três, por isso a trilogia acontece em todas as tradições místicas.
Porque o Céu e a Terra conseguem ser constantes e duradouros e por não se criarem e serem sem-intenção
própria e sem meta própria, deixam suas vidas, suas existências serem
conduzidas por uma grande energia única que é o Supremo Uno oferecido pelo
próprio Tao. É, portanto, a própria
unidade de energia Una que existe no Céu e na Terra que faz com que o Céu não
se separe da Terra e a Terra não se separe do Céu. Isso é a grande energia do Uno que abraça
todas as coisas. Se o homem consegue ser
como o Céu e a Terra, recebe essa energia Una.
Por ser possível que o homem se torne constante e duradouro, em
seguida Lao Tse nos diz:
Assim,
O Homem Sagrado deixa seu
corpo para trás e o Corpo avança.
Imagine que você está dentro de seu corpo, você avança mas seu
corpo fica para trás, o que então acontece? Você entra no Vazio.
“Deixar
o corpo para trás”
também pode ser entendido de uma maneira mais liberal, mais poética. Na verdade, somos muito apegados à nossa
forma e dificilmente deixamos nosso corpo para trás. Nós achamos que somos esse corpo. Essa forma, no entanto, está o tempo todo
mudando, envelhecendo, piorando de saúde, melhorando de saúde, ficando triste,
ficando alegre... A partir do momento em
q eu nossa consciência acha que somos isso - esse corpo - nós somos a
impermanência do ser porque nosso corpo é a maior revelação da impermanência do
ser. Nós vemos a impermanência a cada
momento. No momento em que nossa
consciência é pressionada pelo corpo, a consciência torna-se uma consciência de
impermanência. Estaremos, então, vivendo
todo o tempo a vida e a morte, a vida e a morte. A cada instante é a vida; a cada instante é a
morte. A cada instante estamos
descobrindo um novo nascimento, a cada instante estamos descobrindo a morte.
E Ele continua:
Além do corpo, o Corpo
permanece
Mestre Maa, nosso mestre, dia que para você carregar uma xícara de
chá, você tem que estar fóra da xícara para poder carregá-la. Se você estiver dentro da xícara, você não
vai conseguir carregar esta xícara. Se
você quiser carregar o seu corpo, você não vai poder estar dentro dele. Se você quiser possuir seu corpo você não
poderá estar limitado por ele. Sem ser
limitado pelo corpo, você domina a forma.
Sem ser limitado pela forma, assim você pode dominá-la.
Capítulo 7
O Céu é constante, a Terra é
duradoura
O que permite a constância e a
duração do Céu e da Terra
É o não criar para si
Por isso são constantes e
duradouros.
Assim,
O Homem Sagrado deixa seu
corpo para trás e o Corpo avança.
Além do corpo, o Corpo permanece.
Através do não-corpo, conclui
o Corpo.
Foto: Sítio das Estrelas, Janine
Este texto é extraído da
transcrição da gravação da Aula ministrada por Wu Jyh Cherng, em 19 de
julho de 1994, sobre o Capítulo 7 do Tao
Te Ching, o Livro do Caminho e da Virtude, de Lao Tse - com Tradução e
Interpretação do Mestre Cherng.
Esta Aula foi transcrita e
sintetizada por Janine Milward.
O Título deste texto
Como pode o Homem igualar-se à Constância do
Céu e à Duração da Terra
foi idealizado por Janine e não faz parte do
texto original.
A tradução dos Capítulos do
Tao Te Ching foi realizada por Wu Jyh Cherng,
do chinês para o português,
e foi primeiramente publicada pela Editora
Ursa Maior,
sendo hoje publicada pela Editora Mauad, São Paulo,
Brasil
Na Editora Mauad, São Paulo, Brasil,
encontra-se ainda no prelo a
realização da publicação, em breve,
das interpretações de Wu Jyh
Cherng
acerca os 81 Capítulos da obra máxima de Lao
Tse, o Tao Te Ching