Hexagrama Primordial e Hexagrama Complementar A Transmutação das Linhas Yang e/ou Yin em suas Plenitudes



Hexagrama Primordial e Hexagrama Complementar

A Transmutação das Linhas Yang e/ou Yin em suas Plenitudes

Janine Milward


O Oráculo

Através da sincronicidade da relação céu e terra, os arquétipos que imajam essa relação surgem para traduzir, em linguagem, o inconsciente para o consciente.

"O inconsciente é estruturado como uma linguagem", nos diz Jacques Lacan, filósofo e psicanalista, discípulo de Sigmund Freud, o formalizador da psicanálise onde o consciente, e fundamentalmente o inconsciente, são estruturados e revelados.

Vimos também que O I Ching é o Mestre e nós somos o Discípulo que procura seu Mestre, seu inconsciente, para que suas verdades sejam reveladas ao nosso consciente.

Então, sempre que consultamos o I Ching como um oráculo, estamos nos dirigindo ao mestre que existe dentro de cada um de nós. Dessa forma, o momento da consulta ao nosso mestre interior, ao I Ching, deve ser um momento de reverência, de plena paz e interiorização. É certamente um momento de receptividade às revelações da mestria de nosso inconsciente e ao mesmo tempo de abertura à essas revelações bem como de ampliação da nossa consciência no sentido de compreender, apreender e analisar mais profundamente aquilo que nos está sendo revelado.

É importante sabermos que o I Ching nunca erra.... possivelmente erramos nós – ou o subestimamos ou não o compreendemos - ao interpretá-lo.... O inconsciente sempre sabe.... O consciente tem que aprender a aprender a saber...


A Transmutação das Linhas Yang e/ou Yin em suas Plenitudes


Estamos diante de um Hexagrama a nós revelado pelo Mestre do I Ching, o Livro das Mutações, e esse Hexagrama foi por nós obtido ou através o manuseio das varetas de mileofólio ou de bambu ou através do ato de lançar as 3 moedas.

Pode ser que tenhamos obtido um Hexagrama sem quaisquer Linhas Mutáveis.

Pode ser que tenhamos obtido um Hexagrama com uma Linha Mutável ou mesmo com outras Linhas Mutáveis.


No primeiro caso, a leitura e a interpretação do Julgamento e da Imagem bem como dos Trigramas Nucleares (podendo incluir o Hexagrama Nuclear, por que não?) - e não podemos nos esquecer dos Mapas dos Mundos da Manifestação e da Não-Manifestação, os Atributos de todos os Trigramas envolvidos...., tudo  isso é essencial e a resposta oracular do Mestre do I Ching está contida apenas dentro dessas questões - não sendo necessária a leitura e interpretação das Linhas pois que estas não apresentaram quaisquer mutações.

No segundo caso, é fundamental que se proceda como dito acima, apenas que teremos que incluir a leitura e a interpretação das Linhas Mutantes, as Linhas Mutáveis, as Linhas que apresentaram a culminância ou do Sublime Yang ou do Sublime Yin e que precisam encontrar suas transmutações.

Quando isso acontece, é formado um novo Hexagrama e este pode ser considerado o Hexagrama Complementar ou Desdobrado, ou seja, a continuidade, a complementariedade do Hexagrama considerado Original ou Primordial.


Linhas Mutantes: Pontes a serem Trilhadas

Portanto, as Linhas Mutantes apresentadas no Hexagrama Original são fundamentais para a compreensão da movimentação, da mutação de um Hexagrama Original para um Hexagrama Complementar ou Desdobrado: as Linhas agem enquanto Pontes, digamos assim, entre um Hexagrama e outro.  E estas Pontes (ou Ponte, caso seja apenas uma única Linha Mutável) também devem ser lidas e interpretadas e trilhadas pelo Caminhante que realizou a consulta oracular - porque as Linhas são ações objetivas e definidas pelo Mestre no sentido de serem atuadas, diretamente ou indiretamente, objetivamente ou subjetivamente, por aquele que procura pelo Oráculo.

Sempre que uma Linha aparece enquanto Mutante é porque este Texto apresentará um Tema que encontrou sua Plenitude - seja em termos Yang ou Yin - e que, por esta razão, deverá realizar um novo Hexagrama - o Hexagrama Complementar ou Desdobrado - de forma que o Mestre possa dar continuidade, complementariedade a aquilo que quer fazer passar através o Oráculo.

 


Trabalhando a Mutação

Exemplo de Hexagrama Original obtido

Janine Milward


O Vento recebe o Fogo,
formando Ting, O Caldeirão


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_______          Li, o Fogo, o Aderir, a Lucidez, o Sol, o Espírito
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___  ___          Sun, o Vento, a Madeira, a Suavidade, o Penetrante



Em Ting, o Caldeirão, existe o Fogo e a Madeira e o Vento, fazendo com que estes realizem a transmutação dos alimentos que serão servidos aos seres e aos deuses em utensílios próprios para tanto.  Em bem se prestando atenção ao Trigrama da Terra, podemos visualizar os pés do Caldeirão e seu bojo, o lugar do Vazio que acolhe o cozimento e, no Trigrama do Céu, podemos ver as alças do Caldeirão!

Quando o homem está em processo de realização de seu Caminho da Iluminação, ele pode ser representado como um Caldeirão: seu corpo físico é o próprio Caldeirão que estará sofrendo as mutações da mente em consciência infinita e iluminada e do corpo, em Corpo de Luz, infinito e iluminado.

Suponhamos que conservaremos o Trigrama da Terra incólume - sem Linhas Mutantes - mas que obteremos Três Linhas Mutantes no Trigrama do Céu, as Quarta e Quinta e Sexta Linhas.

Linha Mutante         _______

Linha Mutante         ___  ___
Linha Mutante         _______          Li, o Fogo, o Aderir, a Lucidez, o Sol, o Espírito
                                    _______
                                    _______
                                    ___  ___         Sun, o Vento, a Madeira, a Suavidade, o Penetrante



Sendo assim, estaremos encontrando os Textos do Julgamento, da Imagem e das Linhas Mutantes que compõem o Trigrama do Céu:

No Texto do Julgamento, o I Ching diz:  O Caldeirão.  Suprema Boa Fortuna.  Sucesso.

No Texto da Imagem, o I Ching diz:  O Fogo e a Madeira: a Imagem do CaldeirãoAssim, o homem superior, corrigindo sua posição, consolida seu destino.

No Texto da Quarta Linha, se lê:  Nove na quarta posição: O Ting com as pernas quebradas.  A refeição do príncipe é derramada e nódoas recaem sobre sua pessoa.  Infortúnio.  O comentário sobre esta Linha diz: Isso indica uma desastrosa divergência entre o caráter e a posição, entre o saber e as aspirações, entre a força e a responsabilidade.  Esta divergência acontece entre as Primeira e Quarta Linhas, o começo do Trigrama do Céu e do Hexagrama e o começo do Trigrama do Céu - sendo que a Primeira Linha é Yin e idealmente incorreta e aponta para o Caldeirão com pernas para o alto, tendo que ter o conteúdo estagnado a ser removido.

No Texto da Quinta Linha, se lê:  Seis na quinta posição:  O Ting tem alças amarelas e argolas de ouro.  A perseverança é favorável.  A Quinta Linha é a Governante do Hexagrama, juntamente com a Sexta Linha.

No Texto da Sexta Linha, se lê:  Nove na sexta posição:  O Ting tem argolas de jade.  Grande boa fortuna!  Nada que não seja favorável.



 

Alguns Comentários sobre o Hexagrama Original
e sobre as Linhas Mutantes

A  meu ver, fica claro que a Quarta Linha apresenta um tom de algo que precisa ser refeito, recuperado, corrigido, de forma que as premissas para as Quinta e Sexta Linhas sejam realizadas - porque o Caminhante e a situação expostas ao Oráculo já possuem, potencialmente, a iluminação desejada para realizar a perseverança e para garantir a boa fortuna que o Hexagrama prevê, no Julgamento.  Para tanto, também o Texto da Imagem diz que é para o homem superior corrigir sua posição de forma a bem consolidar seu destino.



Alguns Comentários
 sobre os Trigramas Nucleares inseridos em Ting, o Caldeirão

Todas as Linhas do Caldeirão tendem à ascensão em função do fato de que Sun, o Vento, e Li, o Fogo, possuem movimentos ascendentes e se fusionam com Tui, o Lago,  e com Ch’ien, o Céu - Trigramas Nucleares inseridos - que também possuem movimentos ascendentes!

Ch’ien, o Céu, fusionado com Sun, o Vento, traz uma dimensão mais ampliada ao alimento contido no Caldeirão, Ting, e Tui, o Lago, Espelha o Céu na Terra, fusionando-se com Li, o Fogo, o Sol, que é a herdeira direta de Ch’ien, o Céu - sendo assim, o alimento do Ting, o Caldeirão, é algo que pertence ao mundo da manifestação e ao mundo da não-manifestação.

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___  ___                     Tui, o Lago                  

                                                                       Ch'ien, o Céu
Ting, Caldeirão

Em termos de Imagem propriamente dita do Caldeirão em si, encontraremos Tui, o Lago, a Alegria, realizando enquanto a parte superior do Caldeirão, o lugar onde as alças são colocadas de forma que este utensílio possa vir a ser movimentado, do fogão para a mesa, da mesa para a pia...  E encontraremos Ch'ien, o Céu, realizando enquanto  a parte bojuda, a vasilha propriamente dita do Caldeirão, o Vazio que recebe os alimentos a serem cozidos e a serem servidos aos seres.

Sendo assim, Ch'ien, o Céu, traz sua força de criação ao alimento servido no Caldeirão enquanto Tui, o Lago, traz sua alegria para a movimentação do mesmo, sendo levado a saciar a forme dos seres.

Em termos mais   espirituais e transcendentes, vemos que Tui, o Lago, é o Espelho do Céu e este Céu, Ch'ien, encontra-se estruturando e trazendo a Força da Vida e da Energia Yang a este Espelho do Céu.  Sendo assim, é no Caldeirão que a alimentação dos seres acontece, seja de forma mais objetiva ou seja de forma mais subjetiva.


O Hexagrama Nuclear inserido em Ting, o Caldeirão


Os Trigramas Nucleares inseridos apontam para radiosa ação de força no sentido ascendente das Linhas e o Hexagrama Nuclear inserido - Kuai, Irromper - apresenta o último momento em que a Não-Luz de K'un, a Terra, permanece... até que finalmente, entre em cena o Hexagrama Ch'ien, o Céu, o Criativo, a Luz, o Verão.  A Supremacia das Linhas Luminosas retorna.  Kuai, Irromper, é o  último Hexagrama sendo formado antes de K'un, a Terra, encontrar-se com Ch'ien, o Céu, e realizar o Caminho do Céu.

Kuai, Irromper, Determinação, nos revela a retirada da Linha Yin, do princípio da Não-Luz em face à ascensão e elevação das Linhas Yang.  A única Linha Yin que resta é a Linha significativa do sorriso, da boca entreaberta, da flor de lótus que se abre, são as palavras, é a linguagem.  Tui, o Lago, é o espelho do Céu.  A única Linha Yin é o Vazio que recolhe o Céu e o coloca na Terra.

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_______          Tui, o Lago
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_______          Ch'ien, o Céu


Kuai, Irromper


O I Ching se refere à Linha Yin, de K'un, a Terra, como Linha Obscura, Linha da Obscuridade.

Nesse aspecto, o Hexagrama Kuai, Irromper, A Determinação, nos fala da vitória do Bem sobre o Mal.  O Bem está representado pelas Linhas Yang que avançam triunfalmente através o Hexagrama, e o mal está representado pela Linha Yin, que se retira, do alto do Trigrama do Céu.

Em termos da presença de Kuai, Irromper, A Determinação, contido dentro das Linhas do Hexagrama Caldeirão, podemos perceber que existe, realmente, a atitude de limpeza deste utensílio de forma a poder novamente fazer caber a alimentação objetiva e/ou subjetiva dos seres.

Por tudo isso, no I Ching, podemos ler:  Irromper significa Determinação.  O forte volta-se decidido contra o fraco.  O caminho do homem superior está em ascensão; o caminho do homem inferior leva à tristeza.


Alguns Comentários
sobre o Hexagrama Complementar ou Desdobrado

Quando encontramos a Transmutação das Três Linhas do Trigrama do Céu, estaremos diante de Ching, o Poço, Água sobre Vento, o Hexagrama Complementar ou Desdobrado que foi acionado pela Ponte realizada pelas Linhas Mutantes:

O Vento recebe a Água,
formando Djin, O Poço

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___  ___          K’an, a Água, o Abismal, o Perigo, a Sabedoria, a Alma
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___  ___          Sun, o Vento, a Madeira, a Suavidade, o Penetrante



A realidade intrínseca no Poço e no Caldeirão é que ambos possuem o Vazio - assim como o Homem Sagrado.  Sendo assim, podem todos sempre estar doando a vida e o alimento de maneira infinita e iluminada.

Tanto o Poço, Ching, quanto o Caldeirão, Ting, são Hexagramas que ‘materializam algo”.  Algo que é manufaturado, construído, através as mãos do homem.  No entanto, em o Poço, Ching, vemos que sua grande Virtude é que sempre ele estará lá, em seu mesmo lugar, o lugar onde a água pode ser encontrada e trazida até os seres.  Todos vivem em torno a um poço.  Com o Caldeirão, Ting, é diferente: o utensílio pode ser encontrado em cada uma das casas dos homens.

Doação de Água e doação de Alimento: a Vida agradece - assim são O Poço, Ching, e O Caldeirão, Ting.

Ambos os Hexagramas demonstram como o homem superior pode sair ao encalço de seu Tao e se tornar um ser iluminado: dando de beber a si mesmo  e ao mesmo tempo, doando essa mesma água para quem quiser vir buscar (tendo a Água de O Poço o Atributo de Sabedoria); e cozinhando o alimento para si mesmo, dentro do Caldeirão que o acondiciona, ao mesmo tempo que doando este alimento a quem queira vir buscar (porque o Fogo sempre aceso e aderido à Madeira e soprado pelo Vento tratam de sempre estarem realizando a Virtude da Transmutação).

 

Alguns Comentários sobre todas as Questões
 expostas pelo Mestre do I Ching

Janine Milward

A meu ver, o Caminhante e a situação exposta ao Oráculo, precisam ter a consciência de seus valores intrínsecos - ou seja, a alimentação objetiva ou subjetiva que Ting, o Caldeirão, o Hexagrama Original, fala - mas que existem questões divergentes entre o caráter e a posição, entre o saber e as aspirações, entre a força e a responsabilidade e tudo isso precisa ser conscientizado e reparado de forma que o Caminhante e a situação exposta possam consolidar seus destinos. 

Os Trigramas Nucleares inseridos apontam para radiosa ação de força no sentido ascendente das Linhas e o Hexagrama Nuclear inserido - Kuai, Irromper - apresenta o último momento em que a Não-Luz de K'un, a Terra, permanece... até que finalmente, entre em cena o Hexagrama Ch'ien, o Céu, o Criativo, a Luz, o Verão.  A Supremacia das Linhas Luminosas retorna.

Quando entra em cena o Hexagrama Complementar ou Desdobrado, em Ching, o Poço, veremos que tornou-se possível o Caminhante e a situação exposta realizarem os reparos de forma que corrigissem seus caminhos, seus destinos, e assim fazendo, podem encontrar-se diante de uma situação onde prevaleça o sentido da união e de trabalho comunitária e da movimentação necessária de pessoas e residências porém sem mudarem o centro essencial e doador e possibilitador e organizador de tudo.

Em Ting, o Caldeirão, fala-se de alimentação no sentido da preparação deste alimento, no sentido de sua transmutação.  Em termos mais elevados, fala-se do trabalho espiritual a ser realizado pelo homem superior que possui a lucidez de assim se conscientizar.

Em Ching, o Poço, fala-se da água necessária para a alimentação, a água necessária à vida.  Em termos mais elevados, fala-se da sabedoria que faz parte do homem superior e que pode e deve ser doada a todos.

Devemos nos lembrar que o Trigrama da Terra, em Sun, o Vento, a Madeira, continuou sempre o mesmo, ou seja, sempre trazendo o ar e a madeira para atiçar o fogo do Ting que prepara o alimento ou para conter a água em si ou para se tornar o balde ou a corda que apanham a água em Ching, o Poço.  No entanto, mudou Li, o Fogo, a Lucidez, a Consciência para  abraçar K’an, a Água, o Abismal, a Sabedoria.  A transmutação se deu entre Consciência e Sabedoria, a transmutação se deu entre Sol e Lua, entre Alma e Espírito, entre herdeiro da luz do Pai e herdeiro da Não-Luz da Mãe.

Na verdade, esta transmutação de Linhas do Trigrama do Céu tornaram o Caminhante e a situação exposta ainda mais enriquecidos e plenos, não é verdade? 

Ting, o Caldeirão, apresenta um utensílio enquanto Ching, o Poço, apresenta uma construção.  São as duas únicas imagens dentre as 64 imagens formadas no I Ching que tratam de situações realizadas pelos homens.

Portanto, este Oráculo, como um todo, trata das situações realizadas pelos homens, tanto em suas pluralidades quanto em suas singularidades  - porque Ting, o Caldeirão, pode ser compreendido em termos de trazer a pluralidade dos utensílios enquanto que Ching, o Poço, é um só, possui sua singularidade.  Ting, o Caldeirão, pode ser movimentado de cá para lá e de lá para cá - indo em busca, em direção aos seres e aos homens, na natureza; enquanto Ching, o Poço, não pode ser movimentado, ao contrário, fica sempre onde a água está e são as pessoas e as cidades e as situações que se movimentam ao seu redor.

Por tudo isso, podemos imaginar que a pergunta feita pelo Caminhante expondo uma situação ao Mestre do I Ching, refere-se a como integrar e bem conscientizar-se sobre suas divergências de ações e de reações - em termos de seu mundo pessoal, de sua singularidade, e em termos de seu mundo social, de sua socialiabilização, de sua pluralização - e como reparar estas questões e como integrar todas essas reparações ao seu caráter sendo formado de forma a bem corrigir seu encaminhamento de vida.

É possível que o Caminhante e a situação exposta atuem - mesmo que com divergências entre a pessoalidade e a socialidade - em meio a muita pluralidade de ações e possivelmente diversificadas também em suas produções e na distribuição das mesmas; e me parece que o I Ching diz que tudo é muito importante, sim, e grandioso, sim, porém precisa encontrar um lugar fixo de forma que esta pluralidade de ações possa ser mais bem realizada e assim, encontrando a boa fortuna e fazendo acontecer uma maior reunião dos seres em torno do trabalho realizado.


Com um abraço estrelado,
Janine Milward

Foto: Sítio das Estrelas, Janine