TAO TE CHING
O LIVRO DO CAMINHO E DA VIRTUDE
LAO TSE, o Mestre do Tao
Tradução e Interpretação do
Capítulo 4
do Tao Te Ching, de Lao Tse,
por WU JYH CHERNG
Transcrição e Síntese de Aula
Gravada na Sociedade Taoísta do Brasil,
Rio de Janeiro, em 14 de junho
de 1994
Capítulo 4
O Caminho é um Vazio
E seu uso jamais o esgota
É imensuravelmente profundo e
amplo,
como a raiz dos dez mil seres.
Cegando-se o corte
Desatando-se o nó
Harmonizando-se à luz
Igualando-se à poeira
Límpido como a existência
eterna
Não sei de quem sou filho
Venho de antes do Rei Celeste.
Esse Capítulo nos apresenta o conceito inicial sobre o Tao, ou
seja, o Caminho.
O Tao, como Absoluto, é uma espécie de Vazio. Vazio não como ausência das coisas mas sim a
possibilidade de permitir as coisas nascerem dentro de si.
Se você não tem o Vazio, não tem como viver.
Em qualquer lugar, tem que haver um vazio para poder haver
ventilação, para poder haver espaço.
Esse Vazio jamais poderá ser esgotado pelo uso: você pode pegar um
giz e ir escrevendo até que termine mas o vazio que Abrande o giz jamais
acaba.
O Tao é uma condição passiva e ao mesmo tempo criativa que permite
que todas as coisas nasçam dentro de si.
Por isso, Ele diz:
O Caminho é o Vazio
A força do tao, a energia do Tao é como se fosse uma espécie de
vazio, inexoravelmente profundo e amplo, chegando até a origem de toda a
existência e cobrindo todas as coisas que existem no universo. A energia do Tao é inesgotável.
Na prática mística do Taoísmo, tentamos nos colocar num estado
interior similar ao Tao, similar a esse Vazio, para que esse Sopro, essa
Energia do Tao possa penetrar e fluir
dentro de nós de uma maneira desimpedida.
Podemos imaginar todos os seres humanos que existem na Terra
tentando captar a energia que existe dentro do Absoluto, ainda assim essa
energia do Absoluto jamais acaba. Se
estendermos nosso pensamento a todas as espécies de seres dentro do universo,
novamente jamais esses seres poderiam consumir todas as forças, todas as
energias que esse Absoluto dispõe.
O que faz com que o ser humano tenha uma vida mais curta, uma
consciência mais limitada, é exatamente
o apego ao seu ego, fazendo com que ele se considere uma espécie de ser isolado
desse Absoluto. A partir daí, esse
bloqueio faz com que as energias desse ser tornem-se mais limitadas e
condicionadas. Esse condicionamento da
energia vital limita a vida.
Numa prática espiritual, é preciso que recuperemos essa condição
incondicional de viver, permitindo que todas as forças que existem no universo
entrem e saiam dentro de nós de uma maneira completamente sem
impedimentos. Isso nos torna mais vivos
e faz com que nossa consciência se amplie.
Na prática de meditação Taoísta, faz-se a fusão da Consciência com
o Sopro, ou seja, faz-se com que a Energia se funda com a Consciência, ou que a
Consciência se funda com a Energia.
A Energia é algo vital que pode atravessar todas as coisas sem ser
impedida. Existe energia no homem, na
estátua, na parede: tudo é energia. A
energia é algo capaz de atravessar um recipiente metálico e dele sair sem ser
bloqueada.
A partir do momento em que conseguimos fundir nossa Consciência com
a Energia, conseguimos que nossa Consciência transpasse a matéria física sem
impedimentos. Quando nossa Consciência
consegue se integrar inteiramente com a Energia do universo, ela se torna
ligada a todas as partes do universo e então, teremos uma Consciência
ilimitada. A união da Consciência
ilimitada com a Energia incondicional que jamais se esgota, se chama
Imortalidade.
O conceito da Imortalidade, segundo o Taoísmo, significa Vida e
Consciência Infinitas. Para se alcançar
isso é necessário realizar quatro tarefas, simbolicamente falando:
Cegando-se o corte
Desatando-se o nó
Harmonizando-se à luz
Igualando-se a poeira
Cegando-se o corte - Tirando o fio, a parte afiada de nossa vida. Uma pessoa esperta, uma pessoa engenhosa, é
muito afiada. Temos que retirar essa
parte afiada que existe dentro de nós para voltarmos a ser mais naturais, mais
rústicos.
Desatando-se o nó - Quando você tem uma linha
e dá um nó, chega um momento em que a linha não pode mais ser usada, não passa
na agulha. O nó simboliza, portanto, os
bloqueios que existem dentro de nós.
Todas as vezes que vivemos um trauma, uma situação difícil, alguma cosia
fica bloqueada dentro de nós e é como se fosse um nó atado interiormente. Desde que nascemos e atravessamos um longo
tempo em nossa vida, convivemos com a felicidade, a tristeza, com os
sofrimentos e as alegrias, com as realizações e as frustrações... Tudo isso acaba formando os inúmeros nós que
existem dentro de nós. Para que a
energia do Absoluto possa fluir, para que nossa consciência possa ser livre
para pensar, sentir e compreender as coisas, precisamos desatar os nós
interiores, precisamos nos desbloquear.
Harmonizando-se à luz - Mestre Maa, nosso Mestre,
uma vez me disse algo muito interessante:
“Cada um de nós tem uma consciência.
Essa consciência é como se fosse uma luz. Quanto maior o grau de consciência, mais
lucidez possuímos”.
Quando uma pessoa atinge o estado que se chama Iluminado, alcança
uma espécie de lucidez interior plena.
Essa lucidez faz com que nós consigamos contemplar as coisas de forma
muito clara. Esse é o conceito da
Iluminação. Cada um de nós já possui
essa lucidez, intrinsecamente. Ela
poderá estar meio empoeirada ou reprimida.
Quando conseguimos atingir essa luz dentro de nós, juntando-a com a
grande fonte de luz bem maior, a luz individual funde-se com a luz coletiva. A luz egóica funde-se com a luz universal.
Imagine um lugar com muita luz enquanto você está em outro lugar
com pouca luz. Você acende uma
lanternazinha e percebe essa pequena luz.
Quando você leva sua lanterna acesa para aquele salão todo iluminado, vê
que sua lanterna não irradia mais luz - ou quase nenhuma.
É preciso unir a micro-Consciência com a macro-Consciência. E mais ainda, é preciso unir a Consciência
manifestada ou Consciência do Céu Posterior com a Consciência do Céu Anterior,
do não-manifestado. É preciso unir a
Consciência individual com a Consciência coletiva e ainda unir a Consciência do
coletivo com a Consciência do Absoluto.
A Consciência coletiva é consciência em estado ativo e em estado
manifestado: além desse estado manifestado tem que se tentar unir à uma
consciência não-manifestada, que é a Consciência do Céu Anterior, a Consciência
do Ch’i.
De qualquer maneira, a grande meta é unir uma luz com dez mil
luzes, unir uma luz com todas as luzes.
Quando a luz daquela lanterna une-se às luzes do salão repleto de luzes,
não mais existe a luz individual e sim a luz coletiva. Ao mesmo tempo, essa luz coletiva faz parte
da luz individual. A partir do momento
em que nossa Consciência consegue se fundir com a Consciência Universal, a
consciência Universal passa a ser nossa Consciência. Isso é que faz com que nossa consciência se
expanda. Também isso é que faz com o
mestre espiritual possa compreender mais do que uma pessoa normal, iluminando
mais do que uma simples lanterna ilumina.
Apesar do corpo da lanterna, o mestre espiritual ilumina como um
holofote. Esse é exatamente o
significado do aumento da Consciência.
por isso, Ele diz: “Harmonizando-se à luz,
igualando-se à poeira.”
Igualando-se à poeira - Significa abraçar todas as coisas dentro de si. Imaginemos uma cena: domingo, cinco horas da tarde, a luz fria do
inverno entrando pela janela de sua casa.
Você vê aquela luz que entra pela janela dentro do de um corredor mais
escuro e percebe milhares de pontinhos de poeira flutuando... Se você imaginar que cada pontinho desses é
um universo, um planeta, uma galáxia, pode compreender então que dentro dessa
luz existem milhares de seres, milhares de vidas, como partículas. A partir do momento que a nossa consciência
consegue se unir com a Consciência que abraça todas as coisas - que é a própria
Consciência do Tao -, tudo o que existe no universo e o próprio universo se
tornam infinitos pontinhos de poeira dentro de nós.
Qual é a diferença entre o Iluminado e o não-iluminado?
O não-iluminado tem a consciência dentro do corpo e o Iluminado tem
o corpo dentro da Consciência.
Normalmente, sentimos que estamos dentro do nosso corpo e não
conseguimos ter a consciência daquilo que está fóra de nós. Parece então que a consciência vem de dentro
para fora e começa-se a compreender coisas de dentro para fora. Isso é uma pessoa comum.
Uma pessoa iluminada tem a consciência fora de seu corpo. Não apenas de seu próprio corpo como também
fora de todos os corpos que existem. A
partir daí, esta pessoa abraça todos os seres dentro de si feito os milhares
pontinhos de luz, de poeirinha, dentro de um mundo de luz. Esse é o sentimento e o estado de quem está
Iluminado. Dentre esses milhões de
pontinhos que existem dentro dessa luz, muitos pontinhos podem significar os
antigos corpos ou mesmo o corpo atual que ainda permanece, dessa pessoa que
atingiu a Iluminação.
No entanto, tudo muda, aquela poeirinha desaparece dando lugar à
outra poeirinha, porém a Consciência permanece.
Esse é o estado da Imortalidade.
Imortalidade não é apegar-se radicalmente a esse corpo de carne e não
deixá-lo transformar-se. Imortalidade é
uma Consciência que permanece e então, o corpo transforma-se, naturalmente.
Em seguida, Lao Tse faz uma determinação de como seria esse estado
de Imortalidade. Esse estado de
Consciência e de Vida Infinitas é
Límpido como a existência
eterna
Límpido quer dizer transparente.
No conceito da teologia Taoísta, o Sublime, o Absoluto, é
simbolizado por três divindades chamadas de ‘Tríplice Transparência' ou seja,
três vezes transparentes. Alguns
tradutores costumam traduzir por Três Purezas, pois esta palavra pode
significar pureza ou transparência.
Normalmente, optamos pela palavra Transparência porque ela é mais neutra,
enquanto ‘pureza’ pode incorrer num julgamento meio perigoso de ser
identificada esta palavra como uma espécie de moralismo que julga as coisas, o que criaria uma
interpretação distorcida.
Tríplice Transparência ou Tríplice Absoluto é representado no
Taoísmo por divindades simbolicamente chamadas de O Sublime Senhor do Princípio
Inicial, o Sublime Senhor do Tesouro do Espírito e o Sublime Senhor do Caminho
e da Virtude.
O primeiro deles é aquele que representa o próprio Tao, o Tao como
ele é. O segundo, representa a Sagrada
Leitura, os ensinamentos revelados. O
terceiro, representa o Mestre, a linhagem dos mestres tradicionais que vêm
desde os tempos imemoriais, linhagem nunca interrompida.
O trabalho do Taoísmo tradicional apóia-se em três pontos.
Quando uma pessoa segue o Tao, é Taoísta, deve estudar a Sagrada
leitura, deve usar a Sagrada Leitura como base de referência. Sagrada Leitura não é qualquer texto.
Existem dois tipos de Sagrada Leitura: livros escritos por mestres
ascensionados, que existiram historicamente e deixaram tratados para nós - como
no caso do Tao Te Ching que estamos estudando.
O Tao Te Ching foi escrito por Lao Tse, que ascensionou e deixou o livro
para nós. Isso é a Sagrada Leitura.
Ou são textos revelados por mestres iluminados que, através a
incondicional Consciência, foram capazes de contemplar ou extrair do fundo do
universo tais conhecimentos.
Existe em nosso universo uma espécie de biblioteca de conhecimentos
- os mestres extraem do fundo do universo conhecimentos que estão lá guardados
por infinitos tempos e nos revelam através dos textos chamados de Textos de
Revelação. Esses textos são revelados
apenas por grandes mestres iluminados que não se colocam como donos ou autores
dos mesmos.
No Taoísmo, temos, portanto, dois tipos de textos sagrados, ambos
sendo revelados pelos grandes mestres iluminados: os textos assumidos como autoria própria e os textos não assumidos
como autoria própria e sim como extração dos conhecimentos do fundo do
universo. São textos escritos e textos
de revelação.
Esses textos são reconhecidos como sagrados porque as pessoas que
os revelaram e passaram, alcançaram a iluminação e ascensionaram. Apenas reconhecemos o texto sagrado quando
ele é herança de um grande mestre, historicamente comprovado. O Tao Te Ching é de autoria de Lao Tse porém
existem outros textos deixados por ele onde ele acentuou o fato de que não eram
obra sua, que ele estava apenas repassando o conhecimento para nós da maneira
como o recebeu. Esses foram textos de
revelação. Também existem textos de
revelação vindos diretamente das divindades superiores que não encarnaram na
Terra. Esses textos só são recebidos
diretamente por mestres de níveis bem altos e que possuem obras de autoria
própria como também revelam outros textos.
O Taoísta, para entender o Tao intuitivamente, busca esse Tao
tentando vivê-lo e entendê-lo através desses textos ou através dos
conhecimentos de um mestre, uma pessoa viva, presente.
Por que a importância de um mestre? Por que é necessário ter um
mestre ou ir em busca de um?
Porque os Mestres são aquelas pessoas vivas que realizaram ou estão
realizando a condição ou estado do Tao.
É fundamental que se encontre uma pessoa que realize em sua própria
pessoa física esse nível do Tao - porque assim torna-se possível par anos a
nossa realização pessoal. Alguém que
seja comum como qualquer um de nós, que tenha os problemas do dia-a-dia que
todos temos e que, através de uma série de práticas espirituais, conseguiu se
transformar. Sendo assim, por
experiência própria, ele pode passar técnicas e informações par anos quando
surgirem os primeiros fenômenos de transformação em nosso corpo e em nossa
mente.
No entanto, é preciso que estejamos atentos ao fato de que não
estamos seguindo um guru - às vezes se encontram pessoas carismáticas -, que
não tem nada a ver com o Tao ou com o que já foi falado e comprovado pelos
mestres anteriores. Por isso, nós
utilizamos sempre a Sagrada Leitura para medir até que ponto esse mestre é
autêntico. Meu Mestre Maa sempre me diz
para se observar o que o mestre diz e faz e se está contradizendo ou não o que
todos os mestres iluminados falaram ou fizeram.
Uma pessoa pode buscar o Tao sem leitura e sem mestre. É um pouco difícil, mas não é
impossível. É como se essa pessoa
desdenhasse a invenção dos carros e, de repente, olhasse para
uma roda de madeira e começasse a inventar um automóvel a partir do
nada. Essa pessoa pode até ser
bem-sucedida em inventar um carro excelente apenas que isso vai levar aproximadamente
uns quinhentos ou seiscentos anos até ela alcançar o que os outros já
alcançaram.
É, portanto, fundamental que não se anulem os documentos deixados e
as experiências dos mestres, senão estaríamos começando do nada. Principalmente para o Taoísmo, que remonta a
mais de sete mil anos de experiência acumulada.
Partir do nada pode ser interessante mas o caminho fica muito longo e
como a nossa vida não é tão longa para se fazer esse caminho de sete mil anos todo
de uma vez, é importante se ter em conta estes três fundamentos.
Dessa maneira, o Taoísmo usa o conceito da Transparência para
representar o Absoluto. Esse Absoluto é
fundamental para essas três metodologias: do Tao, da Sagrada Leitura e dos
Mestres.
Não sei de quem sou filho
Lao Tse está falando do homem que alcança o estado da Sagração: não
tem princípio nem fim, seu corpo é o corpo de todos os seres, sua Consciência é
uma espécie de Vazio que abraça todas as coisas. A partir desse momento, ele não tem ego e por
isso ele não sabe de quem é filho. Se
uma pessoa não sabe de quem é filho, significa que ela não tem o
antecessor. O Absoluto não pode ter um
antecessor. Se o Absoluto tiver um
antecessor, ele deixa de ser o Absoluto.
O homem que alcança o estado da Sagração, alcança o estado do
Absoluto. Ele perde o ego; perdendo o
ego, ele não é mais filho de ninguém.
ele é a própria essência do Absoluto encarnado num corpo ainda vivo.
Por isso, Lao Tse diz:
Venho de antes do Rei Celeste.
Rei Celeste é uma Consciência que governa todas as coisas que existem na
Terra, no universo. Isso mais ou menos
equivale ao conceito de Deus Onipotente da religião cristã-judaica. O Rei Celeste seria anterior a esse Deus Onipotente
por ser exatamente uma espécie de Vazio que abraça todas as consciências.
Para o Taoísmo, o Deus Onipotente, a consciência onipotente, é o
Tao em estado manifestado. A
manifestação vem atrás da não-manifestação - que seria o Deus Absoluto, a soma
do Deus Absoluto com o Deus Onipotente.
A soma do zero com o um que forma o Tao como totalidade.
Dessa maneira, uma pessoa que alcança a Sagração, alcança a
Consciência do zero e o corpo do um.
Para quem tem o corpo do Um, tudo em torno é seu corpo, o universo é seu
corpo e cada pensamento ativo é o próprio pensamento do Deus Onipotente. Porém, como identidade absoluta, Ele é aquele
zero, aquele Vazio que está por detrás.
Atrás desse pensamento ativo e desse corpo universal.
Dá, então, para percebermos que o caminho do Taoísmo é uma coisa
meio grandiosa. Às vezes, na cultura
ocidental, as pessoas ficam alertadas para não terem essa ousadia. No Taoísmo, é exatamente o contrário. No caminho espiritual, é preciso se ter uma
proposta grande. O melhor é se ter uma
proposta tão grande que se chegue no ponto do Absoluto.
No conceito judaico-cristão, é muito comum se ouvir: Não ouse se
comparar a Deus! No Taoísmo, se ouve
dizer que devemos ser anteriores a Deus.
Isso não é ousadia, é apenas uma pura questão de estado da
consciência. Não quer dizer que
chegaremos lá. Mas, quanto maior for o
voto, maiores serão as chances. Quem dá
o voto pequeno, tem menos chances. É
preciso propor chegar a compreender tudo e abraçar o universo inteiro dentro de
nós. Talvez não cheguemos lá... mas, se
conseguirmos alcançar dez por cento de nossa meta, já seremos os maiores
iluminados do universo.
Esse foi o Capítulo 4.
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TAO TE CHING
O LIVRO DO CAMINHO E DA
VIRTUDE
LAO TSE, o mestre do Tao
Tradução e Interpretação do
Capítulo 4
do Tao Te Ching, de LAO TSE,
POR WU JYH CHERNG
Transcrição de Aula Gravada na
Sociedade Taoísta do Brasil,
Rio de Janeiro, em 14 de junho
de 1994
Transcrição e Síntese de
Janine Milward
A tradução dos Capítulos do
Tao Te Ching foi realizada por Wu Jyh Cherng,
do chinês para o português,
e foi primeiramente publicada pela Editora
Ursa Maior,
sendo hoje publicada pela Editora Mauad, São Paulo,
Brasil
Nesta mesma Editora,
encontra-se ainda no prelo
a realização da publicação, em
breve, das interpretações de Wu Jyh Cherng
acerca os 81 Capítulos da obra máxima de Lao
Tse, o Tao Te Ching