Você é seu próprio mestre; você é o jardineiro em seu próprio jardim.

Sempre que você pratica a meditação andando, investindo em sua mente e em seu corpo a cada passo, você está tomando sua situação para si mesmo/a, em sua mão. Toda vez que você inspira e que você se conscientiza que está inspirando, toda vez que você expira e sorri diante de sua expiração, você está sendo você mesmo/a.
Você é seu próprio mestre; você é o jardineiro em seu próprio jardim.
Thich Nhat Hanh
FOTO: SÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward

A meditação é essencial para nossa sobrevivência, nossa paz, nossa proteção.

A meditação não é uma fuga. É a coragem de olhar a realidade com a plenitude de mente e de concentração. Nosso mundo precisa de sabedoria e de insight. Como um professor, como um parente, um jornalista, um cineasta, você é capaz de compartilhar seus insights de maneira que você possa fazer acordar uma nação, seu povo. E se sua nação, seu povo, estiver acordado, então o seu governo terá que acontecer de acordo com o insight do povo.
A meditação é essencial para nossa sobrevivência, nossa paz, nossa proteção. De fato, é uma visão errônea de que a meditação é a base de nosso sofrimento. As visões errônedas devem ser jogadas fora e isso é importante, é a tarefa mais urgente.
Thich Naht Hanh
Meditation is not an escape. It is the courage to look at reality with mindfulness and concentration. Our world needs wisdom and insight. As a teacher, as a parent, a journalist, a filmmaker, you are capable of sharing your insight so that you can wake up your nation, your people. And if your nation, your people, are awake, then your government will have to act according to the insight of the people.
Meditation is essential for our survival, our peace, our protection. In fact, it is wrong views that are at the base of our suffering, and throwing away wrong views is the most important, most urgent thing.
~Thich Nhat Hanh
FOTO; SÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward

O silêncio verdadeiro é a cessação da fala – tanto a fala da boca como a fala da mente

Durante o tempo em que você estiver praticando o esvaziamento da mente, você deve parar de falar – não somente através a fala externa como também a fala interna. A fala interna é o pensamento, o discurso mental que se repete indefinidamente.
O silêncio verdadeiro é a cessação da fala – tanto a fala da boca como a fala da mente. Este não é um silêncio que nos oprime: é uma elegante forma de silencia, uma forma poderosa de silencia. É esse silêncio que nos cura e que nos alimenta.
Thich Nhat Hanh
During the time you are practicing mindfulness, you stop talking—not only the talking outside, but the talking inside. The talking inside is the thinking, the mental discourse that goes on and on and on inside. Real silence is the cessation of talking—of both the mouth and of the mind. This is not the kind of silence that oppresses us. It is a very elegant kind of silence, a very powerful kind of silence. It is the silence that heals and nourishes us.
~ Thich Nhat Hanh
FOTO; SÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward - um monge meditando à beira do lago

Uma Bela Continuidade

Uma Bela Continuidade
Quando nosso corpo se desintegra, não podemos trazer nada conosco – como diplomas ou fama ou riqueza.
Temos que a tudo renunciar.
As únicas coisas que continuam conosco são nossas ações, o fruto de nosso pensamento, de nossa fala e de nossos atos ao longo de nossa vida.
Thich Nhat Hanh
A Beautiful Continuation
When this body disintegrates we cannot bring along anything
like diplomas or fame or wealth.
We have to give up everything.
The only thing that follows us is our actions, the fruit of our thinking, of our speech, and of our acts during our lifetime.
~Thich Nhat Hanh
FOTO; SÍTIOI DAS ESTRELAS, Janine Milward

Desde sempre, eu sou livre.

Este corpo não sou eu. Eu não sou limitado por este meu corpo.
E sou uma vida sem fronteiras.
Eu nunca nasci e nunca morrerei.
Olhe para o oceano e para o céu coberto de estrelas, manifestações de minha imensa e verdadeira mente.
Desde sempre, eu sou livre.
Nascimento e morte são apenas portas através as quais nós passamos, umbrais sagrados de nossa jornada.
Nascimento e morte são como o jogo de esconde-esconde.
Ria, então, de mim, segure minha mão, devemos dizer até logo: diga até logo – pois nos encontraremos novamente e em breve.
Nós nos encontramos hoje, nós nos encontraremos novamente amanhã.
Nós nos encontraremos na fonte primordial a cada momento.
Nós nos encontramos em todas as formas de vida.
Thich Nhat Hanh


This body is not me.
I am not limited by this body.
I am life without boundaries.
I have never been born,
and I have never died.
Look at the ocean and the sky filled with stars, manifestations from my wondrous true mind.
Since before time, I have been free.
Birth and death are only doors through which we pass, sacred thresholds on our journey.
Birth and death are a game of hide- and seek.
So laugh with me,
hold my hand,
let us say good-bye,
say good-bye, to meet again soon.
We meet today.
We will meet again tomorrow.
We will meet at the source every moment.
We meet each other in all forms of life.
~By Thich Nhat Hanh
FOTO: SÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward

Tudo é impermanente.

Everything is impermanent.
Nothing has an absolute entity that remains the same.
When we keep that insight in mind, we can see more deeply into the nature of reality, and we will not be locked in the notion that we are only this body, this life span is the only life span we have.
In fact, because nothing can be by itself alone, no one can be by himself or herself alone, everyone has to inter-be with every one else.
~Thich Nhat Hanh - No Death No Fear


Tudo é impermanente.
Nada possui uma absoluta entidade que permaneça sempre a mesma.
Quando compreendemos esta questão, podemos perceber mais profundamente a natureza da realidade e não estaremos enredados na noção de que somos apenas este corpo e de que este nosso curso atual de vida é o único que possuímos.
Na verdade, em função do fato de nada pode ser por si mesmo sozinho, ninguém pode ser somente a si mesmo de maneira solitária, todos nós temos que nos interrelacionar com nosso Outro.
Thich Nhat Hanh
FOTO: SÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward

Poema da Meditação Caminhando

Poema da Meditação Caminhando
Eu busco refúgio na Mãe-Terra.
Cada respiração, cada passo manifesta nosso amor.
Cada respiração traz felicidade.
Cada passo traz felicidade.
Eu vejo o Cosmos por inteiro na Terra.
Thich Nhat Hanh
Walking Meditation Poem
I take refuge in Mother Earth.
Every breath, every step
manifests our love.
Every breath brings happiness.
Every step brings happiness.
I see the whole cosmos in the earth.
~Thich Nhat Hanh
FOTO: S´ÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward

Quando você se senta em meditação, você deixa a Mãe Terra sentar-se em meditação por você.

Quando você se senta em meditação, você deixa a Mãe Terra sentar-se em meditação por você. Quando você respira, você deixa a Mãe Terra respirar por você. Quando você caminha, você deixa a Mãe Terra caminhar por você. Não faça qualquer esforço. Deixe que a Mãe Terra tudo faça – ela sabe como fazer.
Quando você está sentado em meditação, deixe que o ar entre em seus pulmões. Deixe que o ar saia de seus pulmões. Não precisamos tentar inspirar e não precisamos tentar expirar. Apenas deixamos que a natureza, deixamos que a Terra inspire e expire por nós. Apenas nos sentamos em meditação e nos privilegiamos pela inspiração e pela expiração. Não existe “você” quem está inspirando ou expirando – a inspiração e a expiração acontecem por si mesmas. Tente.
Nós deixamos que nosso corpo relaxe inteiramente, sem qualquer esforço. Devemos ser como o feto no ventre da mãe. Deixe que sua mãe faça tudo por você, respirar, comer, beber. Isso é possível se você sabe como se refugiar na Mãe Terra.
Refúgie-se na Mãe-Terra.
Thich Nhat Hanh
Thich Nhat Hanh gems
When you sit, allow Mother Earth to sit for you. When you
breathe, allow Mother Earth to breathe for you. When you walk,
allow Mother Earth to walk for you. Don’t make any effort. Allow
her to do it. She knows how to do it.
When you are sitting, allow the air to enter your lungs. Allow
the air to go out of your lungs. We don’t need to try to breathe in.
We don’t need to try to breathe out. We just allow nature, allow
the Earth to breathe in and out for us. We just sit there and enjoy
the breathing in and the breathing out. There is no “you” who is
breathing in and breathing out. The breathing in and the breathing
out happen by themselves. Try it.
We allow our body to relax totally, without striving or even
making an effort. Behave like the fetus in the womb of the mother.
Allow your mother to do everything for you, to breathe, to eat, to
drink. This is possible if you know how to take refuge in Mother
Earth.
Take Refuge in Mother Earth
~ Thich Nhat Hanh
FOTO: SÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward
TERRA - foto NASA

Do fogo de um palito de fósforo a um real fogo crepitante e ao Vazio

Em algum lugar, em algum dia do passado, eu li algum mestre que dizia algo que jamais esqueci: ele disse que a meditação deve sempre acontecer quando nos sentimos felizes em entregar nossa mente e nosso espírito para o ato da meditação. Não precisamos, a princípio, ficar horas ali sentados e nos sentindo pouco confortáveis depois de alguns tantos minutos.... A bem da verdade, se nos dispusermos a sentarmos em meditação a cada dia durante alguns poucos minutos, sentiremos, com o tempo, que nos sentiremos mais à vontade e confortáveis e que poderemos prolongar o momento da meditação por mais alguns outros minutos...
No entanto, o que mais me chamou a atenção no texto do mestre (que não recordo seu nome, infelizmente) foi o fato de ele dizer que a meditação deve começar assim como um palito de fósforo traz um pequeno fogo e levado a atiçar palha ou folhas amareladas ou mesmo galhos já caídos das árvores.
Com o tempo, o pequeno fogo desse palito de fósforo vai crescendo, crescendo, crescendo... até que se torne um real fogo, um fogo crepitando em nossa mente e em nosso coração!
Com mais tempo, o pequeno fogo transmutando-se em real grande fogo crepitante..., tudo isso vai se tornando um real vazio: estamos, então, diante do momento verdadeiro da meditação!
Talvez desde o momento do palito de fósforo trazendo um pequeno fogo e ainda passando pelo fogo real e crepitante e finalmente tudo transmutando-se em vazio..., muito tempo passe!
Não importa: se bem prestarmos atenção ao palito de fósforo com seu pequeno fogo, saberemos quando este fogo cresce e torna-se uma verdadeira fogueira e também saberemos quando adentrarmos o vazio - mesmo que jamais saibamos como expressar toda essa jornada. E mais ainda: dentro do vazio, encontraremos a verdadeira meditação e também não importa quanto tempo dure esta verdadeira meditação - importa apenas que um dia possamos alcançar este momento.
Lao Tse, o Mestre do Tao, nos diz em seu Capítulo 64 do Tao Te Ching, o Livro do Caminho da Virtude:
"Uma longa jornada começa debaixo dos pés"
Ou, em outra versão, mais conhecida por todos:
"Uma longa jornada inicia-se no primeiro passo".
O Caminho encontra-se ‘debaixo dos pés’, apenas necessitando de sua conscientização. A conscientização, então, leva o Caminhante a iniciar o ‘primeiro passo’.
Com um abraço estrelado,
janine Milward
FOTO: meu Fogão a Lenha
e Estrada de Chegada
no Sítio das Estrelas, Janine

“Cheguei. Estou em casa. No aqui e no agora. Estou sólido/ materializado. Sou livre. Na conclusão, eu habito.”

“Cheguei. Estou em casa. No aqui e no agora. Estou sólido/ materializado. Sou livre. Na conclusão, eu habito.”
Quatro linhas nos guiam em nossa prática da meditação caminhando. Vamos praticar em conjunto, como uma Sandha, uma comunidade. Vamos fluir como um rio, gerando paz através cada passo que realizamos.
Não existe um caminho para a paz: a paz é o caminho.
Através do caminhar, nós geramos paz em nosso corpo, em nossa consciência. Nós abraçamos e curamos a dor, a tristeza, o medo existente em nós, e tudo isso é a estrutura para ajudar a paz se tornar uma realidade no mundo.
Thich Nhat Hanh
"I have arrived. I am home. In the here. In the now. I am solid. I am free. In the ultimate I dwell."
Four lines guiding us in our practice of walking meditation. Let us practice together as a Sangha, as a community. Let us flow like a river, generating peace with every step we make.
There is no walk for peace; peace is the walk.
By walking, we generate peace within our body, our consciousness. We embrace and heal the pain, the sorrow, the fear in us, and that is the ground for helping peace to be a reality in the world.
~Thich Nhat Hanh
FOTO: SÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward

NÃO-AÇÃO E NÃO-PALAVRA

NÃO-AÇÃO E NÃO-PALAVRA
Wu Wei e Wu Yen
Wu Jyh Cherng

Extraído da interpretação do Capítulo 2 do Tao Te Ching, realizada por
Wu Jyh Cherng e transcrita por Janine

O Homem Sagrado realiza a obra pela não-ação
E pratica o ensinamento através da não-palavra
Não-ação e não-palavra são dois conceitos específicos do Taoísmo.
Não-ação é o famoso conceito do Wu Wei e a não-palavra é Wu Yen.
Na verdade, temos que entender não-palavra como palavra-não-intencional, a que não tem intenção, pronunciada sem intenção e não pronunciada com intenção.
Wu Wei é a ação-não-intencional. Fazer as coisas simplesmente, e não fazer as coisas através de uma intenção. No entanto, não devemos confundir a não-ação com não-fazer-nada. Constantemente, os mestres taoístas nos alertam sobre isso, sobre esse conceito que poder ser bastante distorcido.
Wu Wei significa fazer as coisas naturalmente, fazer o que tiver que ser feito, não deixar de agir, não acrescentar desnecessários afazeres e não fugir do que deve ser feito. Não reduzir nem acrescentar, simplesmente fazer o que é natural.
Tudo na natureza é natural. O sol é natural, a lua é natural, o mundo é natural, a árvore, calor, frio. O sol nasce sempre dentro de seus ciclos cósmicos bem como a lua. Por que então o ser humano teria que fazer alguma coisa que não esteja de acordo com a natureza? A natureza age naturalmente, ela tem sua própria e natural ordem.
Por isso, Lao Tse, em outro Capítulo, diz:
O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Caminho
E o Caminho se orienta por sua própria natureza
Assim, o homem deveria recuperar a sua naturalidade integrando-a com tudo o que está na terra. E fazendo parte de tudo o que está na terra, ele se integra com tudo o que está no céu, ou seja, no cosmos.
Como tudo no cosmos é o fruto do Tao, é a parte manifestada do Tao, então o homem deve se integrar com a parte invisível que esse todo abrange.
A partir desse momento, tudo se torna o Tao e, dentro dessa grande condição, todas as coisas acontecem dentro de uma naturalidade e se cria uma ordem que não é uma norma e sim a ordem natural das coisas.
O Taoísmo enfatiza a ordem natural das coisas. Valorizar a ordem natural das coisas é deixar as coisas fluírem. Deixar as coisas fluírem significa viver cada coisa e cada instante de nossa vida, de nosso destino, de forma natural.
Não fugindo das coisas - o que seria uma má interpretação; não vivendo a vida modificando-a intencionalmente - o que seria contrariar a naturalidade.
Esse é o simbolismo do caminho das águas: ela nasce no alto da montanha, vai descendo a serra, sempre correndo pelos caminhos mais apropriados, simplesmente correndo, e fluindo até encontrar o oceano. No oceano, ela evapora e sobe ao céu onde se transforma em nuvem. Então chove, a chuva entra na terra, forma a fonte e assim vai, infinitamente transformando..
O grande ensinamento do I Ching nos fala da infinita transformação das coisas. Todas as coisas estão constantemente em transformação. A nossa impressão fotográfica não existe. A imagem não pode ser mantida estática.
O apego às coisas faz o homem morrer e essa morte acontece a cada instante. Todas as vezes que nos apegamos a alguma coisa, estamos morrendo um pouco. Os apegos traumatizam nossa consciência e prejudicam nosso corpo. Dessa maneira, o homem morre a cada instante, morre em sua consciência, morre em seu corpo.
A partir do momento em que o ser humano consegue viver a infinitude da transformação, ele não se apega mais à forma. Se pensarmos que o universo em um princípio e terá um fim, estaremos nos condicionando dentro de um universo ilusório.
O universo é como uma grande corrente - um elo encadeando no outro - e portanto, é o próprio infinito. O infinito é a própria vida. A partir do momento em que nos tornamos a infinita transformação, não teremos a morte. Teremos, sim, a Plenitude da Consciência e a Plenitude da Vida.
E quando a Vida e a Consciência infinitas forem um único ponto, um único elemento, o homem passa a ser chamado de Imortal.
Os grandes mestres taoístas ascensionados da antigüidade são chamados de Imortais. Assim como o Buda é chamado de O Desperto. O simbolismo não é muito diferente. Existem as interferências culturais e também o propósito e a linguagem são um pouco diferentes.
...................................
FOTO: SÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward - FLORAÇÃO DA JABUTICABEIRA E JABUTICABAS JÁ AMADURECIDAS.
Textos extraídos das transcrição da gravação da Aula ministrada por Wu Jyh Cherng, em maio de 1994, sobre o Capítulo 2 do Tao Te Ching, o Livro do Caminho e da Virtude, de Lao Tse - com Tradução e Interpretação do Mestre Cherng.
Esta Aula foi transcrita e sintetizada por Janine Milward e os Títulos dos Textos foram idealizados por Janine e não fazem parte dos textos originais concernente a cada um dos Capítulos apresentados.
A tradução dos Capítulos do Tao Te Ching foi realizada por Wu Jyh Cherng,
do chinês para o português,
e foi primeiramente publicada pela Editora Ursa Maior,
sendo hoje publicada pela Editora Mauad, São Paulo, Brasil
Na Editora Mauad, São Paulo, Brasil,
encontra-se a publicação
das interpretações de Wu Jyh Cherng
acerca os 81 Capítulos da obra máxima de Lao Tse, o Tao Te Ching


Olá! Sempre que me aproximo das jabuticabeiras e sinto o doce e intenso perfume de suas florezinhas branquinhas e inefáveis..., uma imensa felicidade invade meu coração! Adoro!

Hoje pela manhã, isso aconteceu - além de algumas jabuticabas que já estão
 quase amadurecidas e que vieram em floração de um tempinho atrás, de uma chuvinha simpática cerca de um mês atrás.

Costumamos deixar um cano de água (vindo desde o córrego) jorrando o tempo todo durante a floração e ainda também durante o crescimento e amadurecimento dos frutinhos pretinhos e maravilhosos!

E quando os frutinhos, as jabuticabas chegam, é uma real festa porque FELICIDADE É COMER JABUTICABAS NO PÉ!

Colhemos as jabuticabas e fazemos maravilhosas geleias que duram e duram e duram - vidros sempre bem fechados para durarem em bom nível por mais de um ano.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward

Quando você se senta em meditação, você deixa a Mãe Terra sentar-se em meditação por você.

Quando você se senta em meditação, você deixa a Mãe Terra sentar-se em meditação por você. Quando você respira, você deixa a Mãe Terra respirar por você. Quando você caminha, você deixa a Mãe Terra caminhar por você. Não faça qualquer esforço. Deixe que a Mãe Terra tudo faça – ela sabe como fazer.
Quando você está sentado em meditação, deixe que o ar entre em seus pulmões. Deixe que o ar saia de seus pulmões. Não precisamos tentar inspirar e não precisamos tentar expirar. Apenas deixamos que a natureza, deixamos que a Terra inspire e expire por nós. Apenas nos sentamos em meditação e nos privilegiamos pela inspiração e pela expiração. Não existe “você” quem está inspirando ou expirando – a inspiração e a expiração acontecem por si mesmas. Tente.
Nós deixamos que nosso corpo relaxe inteiramente, sem qualquer esforço. Devemos ser como o feto no ventre da mãe. Deixe que sua mãe faça tudo por você, respirar, comer, beber. Isso é possível se você sabe como se refugiar na Mãe Terra.
Refúgie-se na Mãe-Terra.
Thich Nhat Hanh
Thich Nhat Hanh gems


When you sit, allow Mother Earth to sit for you. When you
breathe, allow Mother Earth to breathe for you. When you walk,
allow Mother Earth to walk for you. Don’t make any effort. Allow
her to do it. She knows how to do it.
When you are sitting, allow the air to enter your lungs. Allow
the air to go out of your lungs. We don’t need to try to breathe in.
We don’t need to try to breathe out. We just allow nature, allow
the Earth to breathe in and out for us. We just sit there and enjoy
the breathing in and the breathing out. There is no “you” who is
breathing in and breathing out. The breathing in and the breathing
out happen by themselves. Try it.
We allow our body to relax totally, without striving or even
making an effort. Behave like the fetus in the womb of the mother.
Allow your mother to do everything for you, to breathe, to eat, to
drink. This is possible if you know how to take refuge in Mother
Earth.
Take Refuge in Mother Earth
~ Thich Nhat Hanh
FOTO: SÍTIO DAS ESTRELAS, Janine Milward
TERRA - foto NASA

BABA NAM KEVALAM - Mantra Universal



MANTRA UNIVERSAL
Janine Milward
BABA NAM KEVALAM
Srii Srii Anandamurti, o Mestre do Tantra e chamado Anandamurti por ser considerado como "personificação da Bem-Aventurança", nos legou um MANTRA UNIVERSAL a ser entoado pelo Caminhante sempre que assim desejar, tanto intimamente quanto extrovertidamente, ou seja, tanto em voz interior quanto em voz exteriorizada.
Baba Nam Kevalam
A Consciência Suprema a tudo permeia
(assim como eu me permito versar)
Ou, em outra versão:
Somente existe amor divino
(em tradução realizada para o português pelos discípulos de Srii Srii Anandamurti,
Este Mantra apresenta toda a síntese daquilo que o Mestre do Tantra, a meu ver, compreendeu enquanto a Semente do Desejo da Criação, ou seja, em palavras simples: a partir do momento em que a Suprema Consciência, Paramapurusa, manifesta-se para fazer espelhar o Mundo da Não-Manifestação, Nirguna Brahma, em Mundo da Manifestação, Saguna Brahma, faz nascer a Semente do Desejo - Iccha’Biija, em Sânscrito.
Compreende-se, então, que esta Semente do Desejo tem seu berço dentro do Amor Divino - uma outra possibilidade de nomearmos a Suprema Consciência, Brahma, Paramapurusa. E Somente Existe Amor Divino - Baba Nam Kevalam - remete a Criação - nós e o restante dos seres e a natureza, como um todo - a reverenciar o Verdadeiro Pai, Baba, aquele a quem Srii Srii Anandamurti nos revela o porquê de nossa existência e o porquê de nossa verdadeira natureza:
A meta da vida humana é fusionar-se a Paramapurusa, à Suprema Consciência.
E por que o Mestre do Tantra nos diz isso? Porque, a meu ver, este deve ser nosso único desejo, ou seja, nosso único desejo deve ser nos fusionarmos à Semente do Desejo da Criação, o Princípio Primordial, o Retorno à Fonte Original, o retorno ao Verdadeiro Amor - aquele que realiza a Ponte entre o Mundo da Não-Manifestação, a Consciência Suprema, e o Mundo da Manifestação, a Criação.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward