A Infinitude acontece sempre e sempre nos apresentando suas constantes mutações. Tudo no mundo da manifestação é apresentado através a Infinitude porém sempre também através suas constantes mutações: é o Eterno Retorno. Somente o mundo da não-manifestação é efetivamente Infinito e não-mutável.
Nós possuímos uma lâmpada dentro de nós.
Nós possuímos uma lâmpada dentro de nós. O óleo desta lâmpada é nossa respiração, são nossos passos e é nosso sorriso pleno de paz. Nossa prática é manter acesa esta lâmpada.
Thich Nhat Hanh
We have a lamp inside us.
The oil of that lamp is our breathing,
our steps, and our peaceful smile.
Our practice is to light up the lamp.
— Thich Nhat Hanh
APARENTEMENTE, SOMOS MUITOS, MAS FUNDAMENTALMENTE SOMOS APENAS UM
EXISTE UMA ÚNICA ENTIDADE – OU PERSONALIDADE – NESSE UNIVERSO. APARENTEMENTE, SOMOS MUITOS, MAS FUNDAMENTALMENTE SOMOS APENAS UM. ESSE ‘UM’ É MANIFESTADO ATRAVÉS OS MUITOS.
Srii Srii Anandamurti
Srii Srii Anandamurti
"There is a single entity, or personality, in this universe. Apparently you are many, but fundamentally you are one. The one is manifested in the many."
Shrii Shrii Anandamurtijii
Bábá's Grace
Shrii Shrii Anandamurtijii
Bábá's Grace
Deus é uma imaginação da mente humana ou é uma realidade?
Respeitosamente, perguntei: “Baba, Deus é uma imaginação da mente humana ou é uma realidade?”
Baba me questionou: “Você possui uma mente?
Estendendo a palma de Sua mão, Baba disse: “Por favor, coloque sua mente na palma de Minha mão”.
Então, eu repliquei: “Baba, eu sei que tenho uma mente mas não posso mostrá-la”.
Baba disse: “Da mesma forma que você possui uma mente mas não pode mostrá-la, Deus pode ser sentido e compreendido. Ele é mais REAL do que você e eu”.
Extraído do livro My Baba, de Naveen Joshi
Respectfully I asked , “Baba, is God an imagination of human mind or is it a reality?”
Baba asked me, “Do you have a mind?”
I responded by saying, “Yes Baba, I have a mind?”
Extending His palm Baba said, “Please show me your mind on the palm of My hand.”
To this I replied, “Baba, I know I have a mind but cannot show it.”
He said, “Just as you know you have a mind but cannot show it, same way God can be felt and realized. He is more REAL than you and I.”
From “My Baba” by Naveen Joshi
O RETORNO É O MOVIMENTO DO CAMINHO
Olá, Caro Leitor, hoje de madrugada, 22 de dezembro, às 02:48, horário de verão, estivemos vivenciando o Solstício de Veraõ. Veja um texto meu extraído do meu livro O Fio da Meada, o I Ching do Caminho do Céu, que comenta sobre este momento:
O RETORNO É O MOVIMENTO DO CAMINHO
Janine Milward
Lao Tse nos diz, em seu Capítulo 40, do Tao Te Ching, o Livro do Caminho e da Virtude:
O retorno é o movimento do Caminho
A suavidade é a atuação do Caminho
Os seres sob o céu nascem da existência
E a existência nasce da não-existência
A suavidade é a atuação do Caminho
Os seres sob o céu nascem da existência
E a existência nasce da não-existência
O Mundo da Não-Manifestação ou Céu Anterior é aquele que existe sim, apenas que subjetivamente, invisivelmente, espiritualmente... advindo do Tao. É esse Mundo que dá estruturação ao Mundo da Manifestação ou Céu Posterior, ou seja, o mundo visível, objetivado, materializado.
Muito antigamente, antes do antes, cerca de cinco a seis mil anos atrás, na China, os sábios da antigüidade que olhavam o céu cuidadosamente durante o dia e durante a noite, perceberam a imagem do Oito do Sol.... E a transpuseram, assim como sempre o homem fez com a sincronicidade e os arquétipos e símbolos, para imajar as orientações básicas e primordiais entre o céu e a terra. Era o Rio Amarelo e tudo aquilo que a partir dele pudesse ser apreendido, compreendido. Chamava-se Rio por causa de sua forma sinuosa e Amarelo por ser a cor que vemos o Sol!
Vamos desenhar então o número 8, assim, bem grande.
8
Inicialmente, podemos perceber que a figura do 8 não tem começo nem fim.... Isso é o que podemos nomear de Eterno Retorno, de Revirão do Universo, de Oito Interior e Oito Exterior... de Rio Amarelo.... Durante milênios, sábios, pesquisadores, poetas, filósofos, psicanalistas, cientistas, pensadores, artistas, religiosos, espiritualistas, todos, todos, vêm discursando profundamente sobre a figura do 8 que simboliza a Eternidade, a Infinitude..... bem como a própria forma do universo, semelhante a uma pêra, a um oito....
Os antigos sábios chineses capturaram a mensagem arquetípica do Eterno Retorno e do Revirão do Universo, quando representaram o 8 como a imagem do enlace eterno do Mundo da Não-Manifestação, chamado de Wu Chi e do Mundo da Manifestação, chamado de Tai Chi. Na verdade, os números formam a estrutura fundamental do universo.
Voltando ao nosso desenho, fecharemos nosso Oito do Universo já dualizado entre a Luz e a Não-Luz, entre o Criativo e o Vazio, entre o Yang e o Yin..... Encontraremos a Mandala do Tai Chi.
A imagem do Oito do Sol transformou-se na imagem do Revirão do Universo, o símbolo do Tai Chi, a representação do Mundo da Manifestação através do enlace eterno entre a Luz e a Não-Luz, entre o Yang Supremo e o Yin Supremo Manifestados.
Sempre que o Yang chega à sua potência máxima, dá lugar ao Yin. E vice-versa.
Isso acontece com o próprio Oito do Sol: quando o sol chega ao limite do seu andamento, no solstício, ele faz o seu retorno, ele retorna para realizar seu trajeto em direção ao limite oposto! Desde sempre, em nosso sistema solar, o sol pode ser visto da Terra percorrendo o aparente caminho entre o inverno e o verão, verão e inverno, inverno e verão, verão e inverno ....
O retorno é o movimento do Caminho (1)
O inverno é um tempo de Vazio, de dormência, de Não-Luz, de frio, de maior escuridão: a noite é mais longa que o dia, em muitos lugares a neve cai e o sol desaparece durante semanas e semanas.... Assim, podemos pensar que quando o sol atinge o limite máximo de seu caminho, no solstício de inverno, é o momento da supremacia do Yin, do Sublime Yin, que é simbolizado como a Mãe, como o Receptivo, como a Não-Luz, como o ventre, como a Terra.
O verão, por outro lado, é um tempo de Criação, de vida, de Luz, de calor, de menor escuridão: o dia é mais longo do que a noite, o sol permanece no céu durante semanas e semanas. Assim, podemos pensar que quando o sol atinge o limite máximo de seu caminho, no solstício de verão, é o momento da supremacia do Yang, do Sublime Yang, que é simbolizado como o Pai, como o Criativo, como a Luz, como o Céu.
O Caminho do Céu e da Terra está simbolizado, então, no oito do Revirão do Sol. De um lado, o lado do verão, temos Ch´íen, o Céu, o Criativo, o Yang Supremo e Sublime, o Pai, A Luz... De outro lado, o lado do inverno, temos K´un, A Terra, o Receptivo, O Yin Supremo e Sublime, A Não-Luz, o Vazio, o Abranger, A Mãe.
O traçado do Oito do Sol nos leva à indução, à intuição e apreensão do arquétipo do Eterno Retorno, do Revirão do Universo, do eterno enlace entre o Mundo da Não-Manifestação e o Mundo da Manifestação – O Rio Amarelo -, bem como, bastante concretamente, nos apresenta as chamadas Estações principais do ano do Planeta Terra, ou seja, o inverno e o verão.....
Nosso Planeta Terra é inclinado em 23 graus sim, mas gira em torno de si mesmo, em torno de seu próprio eixo, apontando sempre para a imantação daquilo que chamamos de direção Norte.... assim como a bússola sempre aponta para o norte, tendo o sul como seu lado oposto...
Os sábios chineses da antigüidade, então, trouxeram o Céu, O Espírito, Ch´ien, A Luz, O Criativo, O Tao, o Caminho, para ocupar o lugar do Sul, do Verão; e A Terra, A Matéria, K´un, A Não-Luz, O Vazio, O Receptivo, o Te, A Virtude, para ocupar o lugar do Norte, do Inverno.
A verdade é que sempre Ch'ien, o Céu, deverá impor a luz infinita da vida através suas linhas contínuas porém não aparecendo de forma manifestada, assim como K'un, a Terra, faz. É que Ch'ien, o Céu, o Criativo, exatamente por imajar a luz infinita da vida está ligado diretamente ao Tao da Criação, que já pertence ao Portal entre o mundo da manifestação e o mundo da não-manifestação, entre o mundo da existência e o mundo da não-existência. Ao passo que K'un, a Terra, o Receptivo, já pertence inteiramente ao mundo da manifestação porque nos traz a matéria e assim, pode materializar a luz advinda de Ch'ien, O Criativo.
Luz é matéria, sabemos disso, porém sabemos também que essa luz é a materialização plena da luz da vida infinita do Tao da Criação. A materialização plena pertence ao mundo da manifestação e é exatamente K'un, a Terra, o Receptivo, que tece a vida manifestada... mas a essência da vida em si advém do mundo da não-manifestação através de Ch'ien, o Céu, O Criativo.
Sendo assim, o Céu estará ocupando o lugar mais ao alto dentro da mandala do Tai Chi, o mundo da manifestação, e esse lugar é lugar de luz, o consciente, o dia que traz consigo o Sol doador de sua vida. E a Terra estará ocupando o lugar mais embaixo dentro da mandala do Tai Chi, o mundo da manifestação, que é o lugar da noite, do inconsciente.
E o Leste, o nascer do sol, e o oeste, o por do sol?
O sol, A Luz, pressupõe o dia, o consciente... A lua, A Não-Luz, pressupõe a noite, o inconsciente... Então Sol e Lua tomam seus lugares no leste e no oeste, respect
ivamente, fazendo acontecer, dessa maneira, os quatro pontos cardeais da Terra nascerem do céu!
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
Janine Milward
Saiba mais sobre Os Conceitos Fundamentais sobre o I Ching, o Livro das Mutações, acessando minha Página em
http://conceitosfundamentaissobreoiching.blogspot.com.br/…/…
http://conceitosfundamentaissobreoiching.blogspot.com.br/…/…
Tao Te Ching, O Livro do Caminho e da Virtude - Lao Tsé
Capítulo 40
Tradução de Wu Jyh Cherng - Editora Ursa Maior, SP. Atualmente este Livro é publicado pela Editora Mauad, São Paulo, Brasil
Capítulo 40
Tradução de Wu Jyh Cherng - Editora Ursa Maior, SP. Atualmente este Livro é publicado pela Editora Mauad, São Paulo, Brasil
Foto do Analema
Realizada por John Raffell combinando 52 exposições individuais, perto do Trópico de Câncer (latitude 23 1/2 norte). As fotos foram tiradas todos as semanas do ano a partir de maio de 2000, na mesma posição visando o leste, às 07:30 da manhã, em Muscat, Oman. Publicada na revista Sky&Telescope, edição de março de 2003, página 78, dentro do artigo "What is an Analemma? Assinado por Edwin L Aguirre. Esta revista é uma publicação de Sky&Telescope Publishing Co., Cambridge, MA, EUA.
Realizada por John Raffell combinando 52 exposições individuais, perto do Trópico de Câncer (latitude 23 1/2 norte). As fotos foram tiradas todos as semanas do ano a partir de maio de 2000, na mesma posição visando o leste, às 07:30 da manhã, em Muscat, Oman. Publicada na revista Sky&Telescope, edição de março de 2003, página 78, dentro do artigo "What is an Analemma? Assinado por Edwin L Aguirre. Esta revista é uma publicação de Sky&Telescope Publishing Co., Cambridge, MA, EUA.
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Em Tempo:
Se as fotos foram tiradas pela manhã, com o sol nascendo ao leste no hemisfério norte, podemos entender as seguintes questões: o verão no hemisfério norte acontece, em seu apogeu, no final de junho, ou seja, quando o Sol está em seu aparente caminho direcionado ao Trópico de Cancer, ou seja, mais ao Norte. E também temos que levar em conta o fato de que, neste momento, a Terra está em seu maior distanciamento do Sol, em Afélio, dentro de seu movimento de translação realizado em Elipse.
Se o Mapa da Não-Manifestação coloca Ch'ien, o Pai, o Céu, o Criativo, a Luz ocupando o lugar do Verão, da doação da grande luz da Vida, veremos que este lugar é no Sul, e o Sul, para o hemisfério norte, dentro do Analema, do Revirão do Sol em seu aparente caminhar anual, se instala no ponto máximo do alongamento dessa caminhada.
E, por outro lado, o Norte, o lugar do inverno, da luz que repousa, é o lugar onde encontraremos K'un, a Mãe, a Terra, o Receptivo, a Não-Luz.
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Simultaneidade do Universo: ... Somos Poeira de Estrelas ...
Simultaneidade do Universo: ... Somos Poeira de Estrelas ...
Janine Milward
Dentro da Criação, tudo sempre se encontra em constante estado de mutação. Apenas o Tao é imutável. A constante mutação do universo é a imortalidade do universo. Essa é a simultaneidade do universo. Essa simultaneidade é a base estrutural do conceito fundamental da relação céu e terra: a sincronicidade, ou seja, assim é na Terra como no Céu.
A verdade é que todas as luzes e não-luzes do universo são como letrinhas colocadas contra o quadro-negro do tempo e do espaço.... Essas letrinhas conjugadas em palavras estruturadas como linguagem, nos contam a história de todo o universo, de si para si mesmo, em todos os tempos e espaços....
Sendo parte integrante da constante mutação desse universo, tendo dentro de nós, em nosso corpo, em toda a natureza, toda a alquimia realizada pelo tempo e espaço....temos então toda a história do universo já contida dentro de nós, passado, presente e futuro... ao mesmo tempo em que podemos ter a confirmação dessa história através das luzes e não-luzes das estrelas....
Assim, o conceito inicial da sincronicidade nos remete ao conceito do arquétipo: o universo é simultâneo e habita dentro de cada um de nós. Todo o universo está contido dentro de nós - a perfeita interiorização ao mesmo tempo em que todo o universo está contido fora de nós, a perfeita exteriorização. A fusão desses dois elementos, a interiorização e a exteriorização, nos traz o arquétipo.
Quando olho para o nosso sol, em nosso humilde sistema solar, essa nossa pequena e modesta família dentro da Via Láctea, nossa galáxia, - eu estou vendo no sol a idéia original do Criador, ou seja, aquele que dá a vida e a sustenta. E na lua, tão próxima, eu vejo a idéia original daquilo que permite a criação acontecer.... Vejo então no Sol o pai e na Lua, a mãe. Esses são os arquétipos fundamentais vistos a partir do ponto de vista do planeta Terra, que é um planeta de encarnação, de materialização da natureza em seres, em mentes e corações.
O Sol é o arquétipo do Pai e a Lua, o arquétipo da Mãe.... Então, sendo nosso sistema solar uma família dentro da Via Láctea...., podemos chegar à conclusão de que os planetas são nossos irmãos, irmãos do Planeta Terra, onde vivemos!
A linguagem entre o céu e a terra saiu do inconsciente e veio à consciência: estavam criadas a espiritualidade, as religiões, as crenças, as filosofias, as ciências, as artes, a comunicação, a troca, a cultura, a sociedade, a família, a manutenção da vida, a história da vida no Planeta Terra . Em tudo, na Criação, se espelha a Mente Cósmica em sua energia de Luz e Não-Luz expressa através do Sublime Yang e do Sublime Yin. Em tudo, na Criação, existe Espírito e Alma, não duvide disso, jamais.
O homem, aquele que usa a sua mente, é, portanto, o integrador da relação céu e terra. E sendo o integrador, o fiel da balança, é o homem também aquele que dá sentido ao céu e a terra da mesma forma que o céu e a terra lhe dão seu sentido. Sem a mente pensante e a possibilidade de expansão da consciência para fusionar céu e terra, o universo não faz sentido.
O universo faz sentido ao homem porque o homem dele extrai seu sentido. Daí a necessidade primordial do homem sempre ter venerado e respeitado, inicialmente, a própria natureza como seu grande Pai e sua Grande Mãe, através as realidades do Céu e da Terra e as forças do Sol e da Lua. E ainda além, muito mais além das forças do Sol e da Lua, encontra-se a própria natureza em si mesma impondo sua veneração e seu respeito. De tal forma que o homem precisou se espelhar na Criação através a força do Criador....
..... Mas ...., quem escreve através das estrelas?
"A força que guia as estrelas guia você também"
......................... palavras de Srii Srii Anandamurti, o Mestre
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
Janine Milward
FOTO: CAIR DA NOITE, NO SÍTIO DAS ESTRELAS
Texto extraído de SEU LIVRO DE VIDA – obra em 21 volumes
– quase tudo o que você gostaria de saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Direitos Reservados ©2008. Janine Milward
http://seulivrodevida.blogspot.com
– quase tudo o que você gostaria de saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Direitos Reservados ©2008. Janine Milward
http://seulivrodevida.blogspot.com
De mente à Mente - De consciência à Consciência
De mente
à Mente
De
consciência à Consciência
Janine
Milward
Desde o momento em que o Caminhante passa a considerar a busca e o
encontro com a Consciência Cósmica como o ideal e meta da existência, seu
Caminho da Bem-Aventurança - o começo da ampliação da mente em Mente, da
consciência em Consciência -, a dor se instala em seu coração e em sua mente.
Que dor é
essa? Não é uma dor física, é uma dor
emocional.
Para cada
Caminhante, a dor tem seu início de uma maneira diferenciada.
Existe o
fato de que o Caminhante passa a se conscientizar mais e mais sobre tudo aquilo
que é apenas efêmero e transitório - a duração em escala menor, média ou maior
- e tudo aquilo que é constante e duradouro, eterno, infinitizado. Isso é Viveka, o Discernimento verdadeiro.
Teoricamente,
tudo pode parecer fácil. No entanto, a
sociedade moderna instiga seus cidadãos a apenas vivenciarem aquilo que é
efêmero, transitório, momentâneo - mesmo que tudo isso possa significar uma
vida inteira, um ciclo total de uma vida.
Sendo assim,
instala-se no Caminhante um sentimento de estar sozinho. No entanto, é certo que existem seus pares,
ou seja, outros Caminhantes que também estão trilhando seus Caminhos da
Bem-Aventurança e que estão sentindo suas dores pessoais, que também estão se
sentindo solitários.
É sempre bom
que o Caminhante possa buscar seus novos pares e que, por outro lado, aprenda a
desenvolver seu sentimento de compaixão pelo seu Outro, seus antigos amigos,
seus parentes, enfim, todos aqueles que não estão exatamente acompanhando o
mesmo trilhar do Caminhante.
Poderíamos
citar tantas outras dores que podem surgir: as pessoas, de forma geral, adoram
comer carne e não se importam em bem cuidar e bem proteger os animais - sendo assim, a opção pela alimentação
vegetariana pode trazer um certo tom de solidão...
E, é
fundamentalmente importante que o Caminhante se conscientize do fato de que, ao
realizar sua opção por transmutar sua mente em Mente, sua consciência em
Consciência, sua dor acerca a conscientização de suas ações começa a se mostrar
mais e mais insistente. Ou seja, sabemos
que cada ação, Karma, traz sua reação em potencial, Samskara.
Sendo assim,
o Caminhante passa a aprofundar-se em seu auto-conhecimento, buscando
concentrar essa busca em tudo aquilo que cometeu enquanto ação não tão positiva
e que, seguramente, estará lhe retornando, mais dia menos dia, mais vida menos
vida (se não nesta vida, em vidas futuras) enquanto reação não tão positiva.
Portanto, a
conscientização sobre Karmas e Samskaras passa a ser uma experiência cotidiana
e, por vezes, bem dolorosa. Nem sempre a
conscientização de ações pouco simpáticas que realizamos no passado nos é
prazerosa - daí a dor.
Porém, é
certo que a transmutação de mente em Mente, de consciência em Consciência, sempre
estará levando o Caminhante a se conscientizar mais e mais sobre suas ações
passadas, tanto positivas quanto negativas - e suas potenciais reações hoje,
amanhã e no futuro - bem como estará conscientizando o Caminhante a investigar
profundamente onde residem as raízes que o levaram a praticar essas ações,
tanto positivas quanto negativas..., bem como estará conscientizando o
Caminhante a relembrar-se de reações que
já lhe foram cobradas nesta vida atual, Samskaras que fizeram parte de sua
vida, tanto em termos mais positivos quanto em termos mais negativos e onde
residem as raízes que levaram este Caminhante a reagir diante desses Samskaras.
Por tudo
isso, vemos que o Caminhante posiciona diante de si, em profundo ato de
auto-conhecimento, tudo aquilo que pode reconhecer enquanto seu Dharma - sua
essência mais essencial - e como seu Livre-Arbítrio é acionado diante da
prática de suas ações, Karmas, e diante da realidade de vivenciar, resgatar e
exaurir Samskaras, as reações oriundas de suas ações anteriores, tanto nessa
vida quanto em vidas anteriores.
E também é
fundamental que o Caminhante perceba que, no momento em que passa a trilhar seu
Caminho da Bem-Aventurança, estará alquimizando, atraindo, trazendo à tona para
si mesmo alguns Samskaras, reações em potencial, tanto negativas quanto
positivas, que não exatamente tenham sido idealizadas pela Alma do Caminhante
no momento da decisão de sua encarnação...
Ou seja, em
cada encarnação, o Caminhante traz consigo a síntese de Samskaras que estará
tendo que vivenciar, resgatar e exaurir.
Quando acontece de o Caminhante expandir sua consciência em Consciência,
a tendência da Alma do Caminhante é de ir usando esta mesma vida para já ir
resgatando Samskaras que não estavam programados para serem vivenciados nesta
vida atual! Por esta razão, existe a
dor... porque o Caminhante não exatamente consegue perceber de onde essa
reação, esse Samskara - fundamentalmente se o Samskara é negativo - adveio.....
(porque é advindo de vidas anteriores e que não fazem parte do conjunto de
lembranças conscientizadas do Caminhante, ou seja, jazem no mais profundo
recôndito de seu inconsciente).
No entanto,
Srii Srii Anandamurti nos consola:
“As
dificuldades não podem ser maiores que sua capacidade de vencê-las”
A verdade é
que todas estas questões - Karmas e Samskaras negativos e positivos - concorrem
para que o Caminhante se conscientize mais e mais acerca suas ações: não criar
mais ações negativas, Karmas negativos, é o melhor caminho... de forma a não
ter que vivenciar mais reações negativas, Samskaras negativos, tanto ainda
nesta vida quanto em vidas futuras.
O Caminhante
sabe, em sua expansão de consciência em Consciência, que quanto menos Samskaras
negativos tiver que vivenciar em sua vida atual e em suas vidas futuras, melhor
será para que possa ir avançando mais e
mais em seu Caminho da Bem-Aventurança.
O Caminhante
sabe que quanto mais Iniciações receber nesta vida, mais Samskaras negativos
advindos desta vida e de vidas anteriores, terá que vivenciar e resgatar e
exaurir.
A vida
humana é curta.
É
aconselhável que tomemos todas as Lições
em relação à
Sadhana o mais breve possível.
Assim nos
aconselha Srii Srii Anandamurti, o Mestre do Tantra primordial e do Caminho da
Bem-Aventurança.
O Caminhante
sabe que pode até alcançar e ser bem-sucedido em tornar-se um Homem
Iluminado... porém sabe também que ainda terá Samskaras a serem vivenciados e
resgatados e exauridos e ainda estará atrelado à Roda da Vida, à Samsara, a
retornar à encarnação em vidas e mais vidas até que não mais pratique quaisquer
Karmas negativos e não mais tenha que vivenciar, resgatar e exaurir quaisquer
Samskaras negativos...: será o momento em que sua Mente Iluminada e
Infinitizada terá lhe proporcionado a conclusão de seu Caminho da Liberação,
lhe trazendo Vida Iluminada e Infinitizada junto à Suprema Consciência.
O Caminhante
sabe que quanto mais avançar em seu Caminho da Iluminação - e, posteriormente,
em seu Caminho da Liberação -, mais e mais solitário e diferenciado de quase
todo o resto da sociedade se sentirá.... (com a exceção, é claro, de seus
prováveis seguidores, seus discípulos, todos aqueles que já possivelmente
estarão se sentindo atraídos por sua Luz e por seus Conhecimentos e por sua
Devoção e por sua Ação Pura).
Srii Srii
Anandamurti nos consola:
Você não
está só ou abandonado.
A força que
guia as estrelas,
Guia você
também.
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
FOTO: Sítio das Estrelas, Janine Milward
Texto extraído do meu livro O Caminhante Caminhando seu Caminho -http://ocaminhantecaminhandoseucaminho.blogspot.com.br/
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Yama e Niyama, Princípios para uma melhor condução de vida
Yama e Niyama,
Princípios para uma melhor condução de vida
Princípios para uma melhor condução de vida
Janine Milward
Ainda juntamente com a Primeira Iniciação, o Caminhante é ensinado por seu Acarya, seu professor de espiritualidade e representante do Mestre Iluminado e/ou Liberado, a compreender sobre alguns bons preceitos a serem realizados para uma melhor condução de vida e uma melhor ética social e espiritual e pessoal. E é também importante que o Caminhante passe a compreender que sem os Princípios de Yama e Niyama, a Sadhana, o trabalho espiritual, torna-se precário.
Os Princípios da Yama nos falam sobre como o Caminhante pode se harmonizar com os demais Caminhantes, com a sociedade, como um todo:
- Guiar a conduta e o pensamento cuidadosamente de modo a evitar qualquer intenção de causar danos a outros seres.
- Uso benevolente de palavras e de pensamentos.
- Não se apropriar daquilo que, por direito, pertence a outros.
- Criar a conscientização de um relacionamento cósmico entre o Caminhante e o universo.
- Conscientização acerca tudo aquilo que é necessário para a sobrevivência e as próprias necessidades e desapego e rejeição a tudo aquilo que pode ser considerado como supérfluo, excessivo.
Os Princípios da Niyama nos falam sobre como o Caminhante pode se harmonizar consigo mesmo:
- Manutenção de limpeza corporal, física, psíquica e mental bem como do ambiente.
- Aprender a manter a mente em estado de paz ou de felicidade independentemente das condições externas.
- Desenvolver o interesse pelo bem-estar de outros e o esforço de tomar para si a responsabilidade de aliviar seu sofrimento. Sobre este Tema, Srii Srii Anandamurti nos diz: “Aquele que considera a pessoa a quem ajuda como expressão do Cosmos apenas, e que desinteressadamente se preocupa com o seu bem-estar, em pouco tempo desenvolve devoção e amor pela Bem-aventurança Suprema”.
- Praticar a mente através o estudo da filosofia espiritual. Fazendo assim, o Caminhante pode aliar a ampliação de sua consciência intelectual no mesmo ritmo de crescimento da intuição advinda de sua meditação.
- Aceitação da Consciência Cósmica como o ideal ou meta da existência.
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
Janine Milward
FOTO: Sítio das Estrelas, Janine Milward
Texto extraído do meu livro O Caminhante Caminhando seu Caminho -http://ocaminhantecaminhandoseucaminho.blogspot.com.br/
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O Caminhante, Sadhaka, Caminhando Seu Caminho da Bem-Aventurança através a Realização de seu Trabalho Espiritual, sua Sadhana
O Caminhante, Sadhaka,
Caminhando Seu Caminho da Bem-Aventurança
através a Realização de seu Trabalho Espiritual, sua Sadhana
Janine Milward
A partir do momento em que o Caminhante recebe sua Primeira Lição de Meditação, é iniciado em sua prática espiritual, sua Sadhana, torna-se um Sadhaka, um praticante e estará construindo seu Caminho de busca e de alcance à sua fusão com a Suprema Consciência.
A Primeira Iniciação já potencialmente traz ao Caminhante a aceitação da Consciência Cósmica como o ideal e meta da existência.
Alimentação Vegetariana
Ainda acompanhando os conceitos voltados para a Primeira Iniciação - que viemos conhecendo anteriormente, os preceitos mais básicos para o trabalho espiritual e a meditação -, estaremos encontrando as questões voltadas para a alimentação ideal do Caminhante, ou seja, em primeiríssimo lugar, abrir mão de qualquer tipo de carne, tornar-se vegetariano.
A carne é algo que faz parte de um extremo ato de crueldade do ser humano em relação aos animais. O Caminhante aprende que seu desejo de comer carne não pode ser maior do que sua compreensão, sua conscientização, de que, para tanto, estará trazendo a morte a um ser inofensivo, que não tem como se defender desse terrível e sem-sentido abate de sua vida, interrupção de sua vida.
Além disso, a carne é algo que é morto, putrefato e não pode fazer bem ao organismo. E existem várias outras possibilidades, dentro do mundo vegetal, de a carne ser substituída sem causar dano ou carência de proteína ao ser humano.
É preciso que também o Caminhante perceba que os alimentos fazem parte da cadeia, do ciclo de vida nomeado enquanto sutil, denso/mutativo/estático e seu retorno ao sutil. Ou seja, quanto mais o alimento se aproxima de seu momento cíclico de sutileza, de frescor, melhor - ainda tendo em boa conta o momento cíclico chamado de princípio mutativo. Qualquer alimento que já tenha ultrapassado o ciclo de duração máxima de sua densidade, de sua materialização (o princípio estático), não deve ser ingerido, deve ser descartado.
Srii Srii Anandamurti nos diz:
“Tanto quanto possível, os itens de alimentação devem ser selecionados entre aqueles em que o desenvolvimento da consciência é comparativamente pequeno, isto é, se houver vegetais disponíveis, os animais não devem ser sacrificados.
Em segundo lugar, sob qualquer circunstância, antes de matar um animal que possua consciência desenvolvida ou sub-desenvolvida, deve-se ponderar se seria possível viver com um corpo saudável sem sacrificar tais vidas.”
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
FOTO: Sítio das Estrelas, Janine Milward
Texto extraído do meu livro O Caminhante Caminhando seu Caminho - http://ocaminhantecaminhandoseucaminho.blogspot.com.br/
As Lições de Meditação e as Seis Iniciações Espirituais
As Lições de Meditação e as Seis Iniciações Espirituais
Janine Milward
Os chacras – em sânscrito Cakras, "rodas" – são sete centros psíquicos: os chacras da base, da sexualidade, do plexo solar, do coração, da comunicação, do conhecimento e da coroa. São pontos onde existe uma correlação entre a energia psíquica e energia física em nosso corpo.
Existem outras Lições de Meditação que vão sendo ministradas com o tempo, juntamente com a prática do aspirante espiritual. A cada Lição, ou Iniciação, o Caminhante vai aprofundando mais e mais seus conhecimentos de espiritualidade e da própria meditação.
A Primeira Lição – ou Iniciação -, chamada de Iishavara Pranidhana, é mais dedicada a Muladhara Cakra, ao chacra básico situado na extremidade da espinha dorsal, aquele que nos liga mais diretamente ao Planeta Terra, á materialidade, à encarnação. É nesse chacra que está a Kundalini adormecida e que é despertada com a Iniciação.
Iishvara significa "o controlador de todas as vibrações (físicas, psíquicas e espirituais) do universo" e Pranidhana significa "compreender claramente" bem como "adotar algo como seu abrigo". Iishvara Pranidhana significa, então, a aceitação da Consciência Cósmica como o ideal e meta da existência.
Nesta Primeira Lição, aprende-se a retirar a mente do ambiente físico e do próprio corpo, elevando-a até alcançar a Consciência Cósmica e com ela se fundir. Se elevada apropriadamente, a mente alcança um estado de infinita bem-aventurança.
A Segunda Lição ou Iniciação – chamada de Madhuvidya ou Doce Conhecimento – traz ao Caminhante a libertação das ataduras do ego em suas ações bem como apresenta a qualidade do discernimento, Viveka. É a consciência constante de que tudo é manifestação da Suprema Consciência. É tempo de maior manifestação do chacra da sexualidade, da reprodução da vida – Svasdhisthana Cakra.
A Terceira Lição ou Iniciação ensina ao Caminhante os caminhos para o aprofundamento de sua concentração – Tattva Dharana, quando é possível identificar as características fundamentais de cada chacra em relação ao som, forma e cor. É um momento de regulação da fluência de energia no corpo e na mente. É tempo de maior manifestação do chacra do umbigo, aquele que nos liga da terra ao céu – Manipura Cakra.
A Quarta Lição ou Iniciação – Pranayama – mostra ao Caminhante a inter-relação entre o Pranah (a força vital) e a mente, a conexão entre a respiração e a mente. É tempo de maior manifestação do chacra do coração, da emoção e do sentimento expressos pela mente – Anahata Cakra.
A Quinta Lição traz ao Caminhante uma intensa purificação de todos os seus chacras, corpo e mente, através da entoação de mantras e da força da mente – Cakra Shodhana. É tempo de maior manifestação do chacra da expressão, da comunicação, da interação entre o ser e os outros seres e a natureza – Vishudda Cakra.
A Sexta Lição ou Iniciação é Dhyana, a pura contemplação. Nesta Lição tudo é canalizado em direção à meta espiritual, sendo o Amor Cósmico a maior força neste sentido. Neste momento, a meditação acontece simplesmente, naturalmente, sem qualquer esforço. É tempo de maior manifestação do chacra do Conhecimento – Ajna ou Jinana Cakra.
O Conhecimento, aliado à Ação e à Devoção (Jinana, Karma e Bhakti), perfazem o caminho perfeito para a realização da Liberação (Mukti). A realidade é que, neste estágio, é a Devoção que a tudo permeia.
A Kundalini já se encontra totalmente amadurecida espiritualmente trazendo purificação à mente e ao corpo de forma que a maior força mental é o grande amor ao Supremo, direcionando a mente à sua meta final, a fusão com a Consciência Suprema.
Sendo sete os chacras, a Iniciação após a sexta e última iniciação, é uma Lição a ser ministrada já diretamente por altas esferas hierárquicas, altas dimensões da Espiritualidade – por se tratar do chacra Coronário, a Flor de Lótus da Iluminação – Sahasrara Cakra. Esse é o lugar do Guru.
Também a Sexta Lição ou Iniciação, traz a completude da Estrela de Seis Pontas – assim no Céu como na Terra. Aqui, o homem torna-se Homem Sagrado, torna-se O Liberado.
A Sétima Lição ou Iniciação – que pode ser considerada como a Iniciação Solar -, traz a esse Homem Sagrado o verdadeiro exercício de seu Dharma e seu Livre-Arbítrio, ou seja, pode tornar-se uma Semente Queimada e não mais retornando à Terra através da Samsara, a Roda da Vida,... ou pode tornar-se verdadeiramente um Bodhisattva, um ser de compaixão que não ascenderá aos céus antes que todos os seres tenham encontrado seus Caminhos de Iluminação e de Liberação...
A vida humana é curta.
É aconselhável que tomemos todas as Lições
em relação à Sadhana o mais breve possível.
É aconselhável que tomemos todas as Lições
em relação à Sadhana o mais breve possível.
(Sadhana significa nosso trabalho do cotidiano no Planeta baseado na conscientização maior em relação à encarnação e sua Missão a ser cumprida, a meditação e o trabalho espiritual)
Assim nos aconselha Srii Srii Anandamurti, o Mestre do Tantra primordial e do Caminho da Bem-Aventurança.
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A Primeira Iniciação, no entanto, já prepara o Caminhante para iniciar seu caminho em direção à Iluminação e à Liberação, fornecendo-lhe todos os instrumentos necessários para a realização de sua jornada espiritual, podendo, portanto, trilhar seu caminho confiando em sua força pessoal e em sua forte determinação.
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
Janine Milward
FOTO: Lugar de Meditação, no Sítio das Estrelas, Janine Milward
Texto extraído do meu livro O Caminhante Caminhando seu Caminho -http://ocaminhantecaminhandoseucaminho.blogspot.com.br/
Desde sempre, eu sou livre.
Este corpo não sou eu. Eu não sou limitado por este meu corpo.
E sou uma vida sem fronteiras.
Eu nunca nasci e nunca morrerei.
Olhe para o oceano e para o céu coberto de estrelas, manifestações de minha imensa e verdadeira mente.
Desde sempre, eu sou livre.
Nascimento e morte são apenas portas através as quais nós passamos, umbrais sagrados de nossa jornada.
Nascimento e morte são como o jogo de esconde-esconde.
Ria, então, de mim, segure minha mão, devemos dizer até logo: diga até logo – pois nos encontraremos novamente e em breve.
Nós nos encontramos hoje, nós nos encontraremos novamente amanhã.
Nós nos encontraremos na fonte primordial a cada momento.
Nós nos encontramos em todas as formas de vida.
E sou uma vida sem fronteiras.
Eu nunca nasci e nunca morrerei.
Olhe para o oceano e para o céu coberto de estrelas, manifestações de minha imensa e verdadeira mente.
Desde sempre, eu sou livre.
Nascimento e morte são apenas portas através as quais nós passamos, umbrais sagrados de nossa jornada.
Nascimento e morte são como o jogo de esconde-esconde.
Ria, então, de mim, segure minha mão, devemos dizer até logo: diga até logo – pois nos encontraremos novamente e em breve.
Nós nos encontramos hoje, nós nos encontraremos novamente amanhã.
Nós nos encontraremos na fonte primordial a cada momento.
Nós nos encontramos em todas as formas de vida.
Thich Nhat Hanh
This body is not me.
I am not limited by this body.
I am not limited by this body.
I am life without boundaries.
I have never been born,
and I have never died.
Look at the ocean and the sky filled with stars, manifestations from my wondrous true mind.
Since before time, I have been free.
Birth and death are only doors through which we pass, sacred thresholds on our journey.
Birth and death are a game of hide- and seek.
So laugh with me,
hold my hand,
let us say good-bye,
say good-bye, to meet again soon.
We meet today.
We will meet again tomorrow.
We will meet at the source every moment.
We meet each other in all forms of life.
~By Thich Nhat Hanh
FOTO: Sítio das Estrelas, Janine Milward
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