O Revirão da Via Lactea - Uma Longa Jornada Noite Adentro
Olá!
Este final de semana, miolo do mês de maio,
com a Lua concluindo seu ciclo e escondida de nossos olhares,
estaremos diante de um palco absolutamente perfeito
para um evento celeste que eu gosto de denominar
de O Revirão da Via Láctea
- Uma Longa Jornada Noite Adentro.
Eu penso que, para se ter uma real boa ideia
sobre o que significa o Revirão da Via Lactea
é preciso que o Caro Leitor se posicione
em um lugar de céus mais escuros e transparentes,
com amplitude de visão dos horizontes sul/norte e leste/oeste....,
e distante de luminosidade poluente da abóbada celeste
- assim como acontece nas grandes cidades.
E, é claro, também essa longa jornada noite adentro
precisa acontecer em tempos de Lua recém-Nova ou quase-Nova,
de maneira que a luminosidade de Selene
não atrapalhe nossa visão do Rio Leitoso, a Via Lactea.
Quer dizer,
é preciso que o Caro Leitor se encontre diante da Via Lactea,
observando a Via Lactea, mergulhando na Via Lactea...;
sentindo-se como se fazendo parte da Via Lactea.
E é.
O Revirão da Via Lactea propriamente dito
- neste momento de miolo do mês de maio -
estará acontecendo por volta das duas horas da madrugada
(para a região onde moro, sudeste do Brasil).
Este é o momento por nós tão aguardado, o momento quase mágico!
É hora de nos posicionarmos exatamente sob o Escorpião
e então tentarmos abrir nossos braços
- um dos braços seguindo a linha da Via Lactea ao norte
e outro braço seguindo a linha imaginária - porém reta -
da Via Lactea ao sul.
Isso feito, tente, bem vagarosamente, seguir o rumo do andamento noturno
da constelação do Escorpião
e sempre de braços abertos e estirados
em linhas seguindo a Via Lactea ao norte
e a Via Lactea ao sul...
É como se sentíssimos que estamos "varrendo" os céus!
A bem da verdade, esse rodopiar é fantástico
e pode nos trazer um tom de nos faz tremer não somente de emoção
como também em nosso labirinto interior,
é quase como se perdêssemos o chão:
ficamos zonzos, tontos,
quase caímos,
quase perdemos o equilíbrio.
O Revirão da Via Lactea um espetáculo imperdível e inesquecível
e que nos traz uma realidade da mecânica celeste
que vai além à realidade que vemos do caminhar das constelações e suas estrelas,
todas advindas do horizonte leste,
galgando as alturas dos céus e concluindo seu passear no horizonte oeste
- com as constelações e estrelas mais ao sul realizando seu caminhar em elipse
do sudeste ao sudoeste
e com as constelações e estrelas mais ao norte realizando seu caminhar
de maneira mais espraiada,
digamos assim.
Boa Longa Jornada Noite Adentro, Caro Leitor!
Com um abraço estrelado,
Janine Milward
Programa Stellarium
Neste palco de abóbada celeste e nestes momentos de metade do mês de maio,
bem ao comecinho da noite e quando o céu escurece inteiramente,
podemos observar o Gigante Caçador Orion saindo de cena
- por detrás da coxia do horizonte oeste -
enquanto o Escorpião entra em cena
advindo da coxia do horizonte leste (bem a sudeste, realmente)!
Programa Stellarium
Relatos míticos voltados para ambas estas constelações
sempre nos contam sobre o fato de que estes Asterismos foram figurados bem separadamente no céu
exatamente pelo fato de que, na Terra, eram inimigos.
Caro Leitor,
observe nesta Imagem maravilhosa abaixo
de um lado o Gigante Caçador Orion
e, em lado oposto, o Escorpião!
Equinox panorama - winter and summer skies together
Copyrights: Sergio Montúfar
Copyrights: Sergio Montúfar
https://500px.com/photo/103815559/winter-sky-&-summer-sky-by-sergio-mont%C3%BAhttps://500px.com/photo/103815559/winter-sky-&-summer-sky-by-sergio-mont%C3%BAfar?from=userfar?from=userhttps://500px.com/photo/103815559/winter-sky-&-summer-sky-by-sergio-mont%C3%BAfar?from=user
Winter Sky & Summer Sky
https://500px.com/photo/103815559/winter-sky-&-summer-sky-by-sergio-mont%C3%BAfar?from=user
DESCRIÇÃO
http://asterisk.apod.com/download/file.php?id=17495&sid=6fd48863603e551c343b17ec1a5b4e76&mode=view
Equinox panorama - winter and summer skies together
Copyrights: Sergio Montúfar
Dois Dedos Iniciais de Prosa
Caro Leitor,
antes de mais nada,
gostaria de mencionar
uma questão que penso ser importante:
é o fato de que as Ilustrações abaixo
acontecem para a região onde moro
(região sudeste do Brasil)
- onde tenho uma excelente visão dos céus do sul
porém com alcance limitado em termos dos céus do norte.
Eu aconselho o Caro Leitor
a confeccionar as Ilustrações
- o Programa Stellarium é sempre muito fácil de ser trabalhado
http://www.stellarium.org -
para o lugar onde estará observando
O Revirão da Via Lactea.
Gostaria de chamar a sua atenção
para os pontinhos que vão marcando, em amarelo,
os objetos mais proeminentes que são acolhidos pela Via Lactea,
e suas nomeações, em verde.
Quer dizer, observe com atenção,
ao longo de todas as Ilustrações que aqui venho apresentando,
que, com o andamento da carruagem da noite,
vai acontecendo uma movimentação muitíssimo interessante
da Via Leitosa através das constelações
que vão desaparecendo no horizonte de um lado
e que vão entrando em cena no horizonte oposto.
Longa Jornada Noite Adentro:
O Revirão da Via Láctea
Na primeira Ilustração abaixo,
vamos encontrar a constelação do Escorpião entrando em cena
no horizonte mais a sudeste.
Programa Stellarium
Richard Hinckley Allen, em seu famoso e importantíssimo livro
Star Names — Their Lore and Meaning -,
nos fala bem sobre
ESCORPIÃO E ÓRION:
... Aratos said:
When the Scorpion comes
Orion flies to utmost end of earth.
|
http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Gazetteer/Topics/astronomy/_Texts/secondary/ALLSTA/Orion*.html
Quando o Escorpião chega,
Orion desaparece no final da terra.
.............................................
Diz a lenda que Órion era um gigante caçador, amado por Ártemis, com quem quase se casou. O irmão de Artemis, Apolo, por sua vez, se aborrecia com tal aproximação entre os dois, chegando a censurar diversas vezes sem nunca obter resultado. Certo dia Apolo teve a oportunidade de se ver livre de seus aborrecimentos, percebendo que Órion vadeava pelo mar apenas com a cabeça fora d’água desafiou sua irmã, outra exímia caçadora, a acertar o alvo que distante se movia.
Impecável em sua pontaria ela atingiu em cheio seu amado, que fugia de um escorpião que Apolo havia enviado para matá-lo. O corpo, já moribundo, de Órion foi conduzido à praia pelas ondas do mar. Percebendo o engano que havia cometido, Artemis, em meio às lágrimas, pediu para Zeus colocar Órion e o escorpião entre as estrelas: o gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua clava, acompanhado por Sírius, seu cão, fugindo de seu inimigo escorpião.(Sírius ou Sírio é a estrela mais brilhante do céu e encontra-se na constelação Cão Maior, perto da constelação de Órion ou Orionte).
Outra versão é a de que Órion tentou violentar a deusa Ártemis. A fim de castigá-lo, Ártemis mandou um escorpião gigantesco morder-lhe o calcanhar, matando-o. Pelo serviço prestado à deusa, o escorpião foi transformado em constelação, simbolizando a raiva de Artemis por ter sido ameaçada de estupro ou, segundo algumas versões, por ter tido sua oferta afetiva e sexual rejeitada. .
Leia muito mais informações
sobre o Mito
de Órion e do Escorpião
acessando
Saiba mais
sobre a Constelação do Escorpião
acessando meu Trabalho
em
http://daterraaoceueaoinfinito.blogspot.com.br/2013/08/scorpius-o-escorpiao.html
Programa Stellarium
Caro Leitor,
perceba que na Ilustração mais acima,
a Via Lactea, realizando-se bem aos céus do sul,
praticamente alinha-se horizontalmente.
No entanto,
veremos que, com a entrada em cena da constelação do Sagitário,
a Via Lactea assume bem intensamente as constelações
do Serpentário e da Serpente bem como do Escudo
e já apontando para a
chegada da Águia!
Caro leitor,
perceba que a imensa constelação da Virgem
posiciona-se bem ao meio do céu...
e esse parece ser um momento bem adequado
para que possamos estudar e observar
algumas de suas estrelas!
A Virgem é uma constelação imensa e cortada pelas Linhas da Eclíptica e pela do Equador Celestial.
Existe o entrelaçamento destas duas Linhas - o que podemos traduzir como o Ponto do Equinócio de Outono, que acontece bem próximo à estrela Beta Virginis, Zavijava, situada na cabeça da Virgem.
(É interessante conhecermos o fato de que o eclipse solar de 21 de setembro de 1922, aconteceu próximo a esta estrela e que foi por Einstein usada para confirmar sua teoria).
Em termos da Linha da Eclíptica e advindos da constelação do Leão, realizam seus caminhos aparentes o Sol e a Lua e os Planetas, adentrando todos pela Cabeça da Virgem, bem próximos à estrela Beta, Zavijava, e então passando pelo ombro e pelo peito, encontrando Zaniah, e, já na altura da Cintura, situa-se a belíssima Porrima.
Todas essas situações são testemunhadas pelas constelações da Taça e do Corvo, na fronteira ao sul. Spica, o ramo de trigo na mão da Virgem, é praticamente o último momento em que a linha da Eclíptica toca realmente o corpo virginal, seguindo em direção à constelação da Balança e tendo a Hydra como fronteira ao sul.
Em termos da Linha do Equador, é interessante observarmos o fato de que esta corta praticamente ao meio a figura delineada da Virgem, desde sua cabeça, seus cabelos, passando por seu rosto, por seu pescoço e ombros e entre seus peitos e avançando até encontrar a cintura e ainda descendo por uma de suas pernas até situar-se no entrecruzamento de suas panturrilhas e deixando a Virgem depois de tocar em um de seus pés.
O ponto de entrecruzamento das Linhas da Eclíptica e do Equador perfaz o Equinócio do Outono e isso acontece no lugar que aponta bem proximamente entre o cabelo e o rosto da Virgem.
Virgo é o mais próximo dos grandes Aglomerados de Galáxias de forma que muitas de suas brilhantes galáxias podem ser observadas por telescópios amadores
(como por exemplo M84 e M86).
As galáxias podem ser consideradas como os blocos de construção básica do universo. Elas não são isoladas, independente em suas vizinhanças, porém ocorrem em sistemas que constam de dezenas, centenas ou mesmo milhares de membros que se atraem por suas forças gravitacionais. Esses sistemas são denominados de Aglomerados de Galáxias - os Superaglomerados.
O AGLOMERADO DE GALÁXIAS, EM VIRGEM,
faz parte daquilo que nomeamos como Local Supercluster ou Superaglomerado Local que contém o Grupo Local acolhendo nossa Galáxia, a Via Láctea, e contém o Aglomerado de Virgem, bem próximo ao centro: o Superaglomerado Virgo.
Começando a partir de uma imensa lista de nebulosas publicada por William e John Herschel em 1863, foi conhecido o fato de que existia um excesso marcante de campos nebulosos na constelação de Virgem. Nos anos 1950, o astrônomo Gerard Henri de Vaucouleurs foi o primeiro a comentar sobre este excesso representado por um tipo de galáxia de escala grandiosa - o que lhe garantiu o nome de Supergaláxia Local, em 1953 e que foi mudado para Superaglomerado Local, em 1958. O debate continuou durante os anos 60 e 70 em termos de se o Superaglomerado Local era verdadeiramente uma estrutura ou um alinhamento de galáxias tão somente. Esta questão foi resolvida através as buscas usando redshift ao final dos anos 70 e começo dos anos 80, que, convincentemente apontou para a concentração de galáxias ao longo do plano supergaláctico.
Virgo Cluster ou Aglomerado de Galáxias, em Virgem, faz parte daquilo que nomeamos como Local Supercluster ou Superaglomerado Local que contém o Grupo Local acolhendo nossa Galáxia, a Via Láctea, e contém o Aglomerado de Virgem, bem próximo ao centro.
Também esta questão pode ser conhecida como o Superaglomerado Virgo ou Superaglomerado Local que se apresenta como um superaglomerado irregular e que contém o Aglomerado Virgo bem como o Grupo Local (que acolhe nossa Via Láctea e a galáxia Andromeda). Acredita-se que pelo menos 100 grupos de galáxias e aglomerados situam-se dentro de seu diâmetro de 33 megaparsecs (110 milhões de anos-luz). E este Superaglomerado é um dos milhões de superaglomerados que existem no Universo observável.
O Superaglomerado Local contém o Grupo Local com nossa Galáxia, a Via Láctea, e também contém o Aglomerado de Galáxias Virgo próximo a seu centro - e, algumas vezes, é chamado de Virgo Superaglomerado. Dimensão de 33 megaparsecs = 110 milhões de anos-luz.
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Saiba mais
sobre a Constelação da Virgem
acessando meu Trabalho
em
VIRGO, A VIRGEM
http://sobrevirgo.blogspot.com/
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sobre a Constelação da Virgem
acessando meu Trabalho
em
VIRGO, A VIRGEM
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Programa Stellarium
Um tanto mais tarde e quase alcançando o miolo da noite,
podemos observar o braço da Via Lactea mais ao sul
podendo ser bem delineado
e também podemos observar
que o braço que se propõe a seguir um caminho mais ao norte
também já começa a se delinear,
com a entrada em cena da Águia.
Quando a Águia entra em cena,
ela arrebanha consigo algumas constelações pequenas e bem interessantes
que existem em suas imediações
e que se apresentam através estrelas não muito proeminentes
que podem ser observadas em noites de ausência de Lua
e em lugares de céus mais escuros e transparentes.
São elas: Delphinus, Sagitta, Scutum, Equuleus, Vulpecula...
Quando a Águia entra em cena,
ela coloca em uma das posições de um altar triplo, digamos assim,
a estrela-alpha Aquilae, Altair!
Nas duas outras posições, são colocadas as estrelas
Vega, Alpha Lyrae, e Deneb, Alpha Cygnus.
Estas três estrelas formam o chamado
Triãngulo do Verão
(para o hemisfério norte)
e Grande Triângulo do Norte
(para o hemisfério sul).
Entre essas três estrelas e essas constelações,
acontece o denominado Great Rift, a Grande Fenda, a Grande Fissura,
o Vazio,
o Rio do Vazio,
um vazio profundo e penetrante na Via Lactea
- e que trouxe à tona várias lendas interessantes
que envolvem estas três estrelas e esse certo tom de dificuldade
de inter-relação entre as mesmas.
Uma dessas lendas, nos fala de um pastor de ovelhas (Altair)
que vive junto às suas duas filhas (as estrelas Alshain e Tarazed, que formam
o conjunto que podemos denominar de As Três Marias do Norte).
Altair apaixonou-se e casou-se com Vega, que é uma tecelã
(porque o desenho da constelação da Lyra parece figurar um tear de estrelas),
mas que é impedida de viver junto à sua família.
No entanto, existe a fada-madrinha, Deneb, estrela-alpha Cygnus,
que faz com que uma única vez ao ano,
Altair e suas duas filhas cruzem o Rio do Vazio
e encontrem-se com Vega - sob as bênçãos de Deneb.
Esta questão pode acontecer em dois momentos:
ao começo de julho - quando o Grande Triângulo do Norte culmina,
encontra o zênite; ou em agosto - quando este Triângulo realiza-se
ao meio-dia.
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Saiba mais
sobre as Constelações Lyra e Aquila
acessando meus Trabalhos
em
LYRA, A LIRA
http://sobrelyra.blogspot.com/
http://sobrelyra.blogspot.com/
AQUILA, A ÁGUIA
http://sobreaquila.blogspot.com.br/
http://sobreaquila.blogspot.com.br/
Sobre a Lenda da Tecelã e do Pastor,
acesse meu Trabalho
em
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/05/lua-saudando-o-grande-triangulo-do.html
Sobre
Delphinus, Sagitta, Scutum, Equuleus, Vulpecula,
acesse meus Trabalhos
em
http://oceudomes.blogspot.com.br/
mês de agosto/2014
Programa Stellarium
Caro Leitor,
uma constelação que nos realmente chama a atenção
é Ophiucus, Ofiúco, o Serpentário!
Sabemos que todo o tempo em que estivermos comentando
sobre o andamento do Escorpião, de sudeste para sudoeste,
o Serpentário estará também presente e sempre trazendo consigo
a Serpente.
Quer dizer,
o Serpentário e a Serpente acabam formando uma só constelação
- mesmo que sejam, na realidade, representados através três constelações,
três asterismos!
Existem Serpens Cauda e Serpens Caput
e é o Serpentário quem as segura.
Ofiúco é considerado a 13a. Constelação do Zodíaco
Quando o Zodíaco foi originalmente nomeado,
a Eclíptica não passava pelo Ofiúco,
de forma que esta constelação não foi incluída.
Hoje em dia, sim, em função da precessão,
Ofiúco recebe a passagem da linha da Eclíptica
e o Sol passa um bom tempo aqui
depois de ter adentrado a Cabeça do Escorpião
e passado ao largo de sua estrela Alpha, Antares.
Em relação à Serpens Cauda e Serpens Caput,
existem situações bem interessantes a serem observadas:
Eu moro num lugar de céus escuros e transparentes
- volta e meia, nem sempre, infelizmente -,
e em noites sem Lua, certamente eu aprecio imensamente observar
a região entre Escorpião e Sagitário,
sendo que o Serpentário, Ophicus, vem ocupando seu espaço um tantinho mais ao norte
e sendo enlaçado, digamos assim,
pela Cauda da Serpente e pela Cabeça da Serpente
(a Cauda mais grudada a Escorpião e a Sagitário
enquanto que a Cabeça se situa mais voltada para o Boieiro, Bootes,
sempre apresentando sua belíssima estrela-alpha Arcturus, a mais bela do norte,
e desafiando Hercules e... pasme!: protegendo a Coroa Boreal!)
Confesso que tenho uma certa dificuldade
em divisar exatamente o Serpentário, Ophiucus
(ainda não estudei bem esse posicionamento de estrelinhas tímidas).
No entanto, a Cauda da Serpente bem como sua Cabeça são bem delineadas.
A Cabeça propriamente dita da Serpente é de uma beleza extremamente rara,
com suas cinco estrelas
(pelo menos, é bem assim que as vejo e conto)
fazendo acontecer um Asterismo
quase realizando uma imagem de um papagaio, uma pandorga, um kite, uma pipa...
É uma visão magnífica e ao mesmo tempo, aterrorizante!
Quer dizer,
a Coroa Boreal é uma constelação de delicadeza ímpar em suas estrelinhas tímidas...
Mais tímidas ainda são as estrelinhas que compõem a Cabeça
propriamente dita da Serpente...
e é exatamente este fato que torna este conjunto de situações
- Coroa Boreal e Cabeça da Serpente -
como algo que realmente vale a pena ser observado....,
sempre em lugares de céus escuros e transparentes
e em noites sem Lua, de preferência.
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Saiba mais
sobre as Constelações do Serpentário e da Serpente
acessando meus Trabalhos
em
OPHIUCUS, O SERPENTÁRIO, E
CORONA AUSTRALIS E CORONA BOREALIS
http://sobrecoronaaustraliseborealis.blogspot.com.br/
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Escorpião no Meio do Céu:
O Revirão da Via Láctea
Programa Stellarium
É hora de nos posicionarmos exatamente sob o Escorpião
e então tentarmos abrir nossos braços
- um dos braços seguindo a linha da Via Lactea ao norte
e outro braço seguindo a linha imaginária - porém reta -
da Via Lactea ao sul.
Isso feito, tente, bem vagarosamente, seguir o rumo do andamento noturno
da constelação do Escorpião
e sempre de braços abertos e estirados
em linhas seguindo a Via Lactea ao norte
e a Via Lactea ao sul...
É como se sentíssimos que estamos "varrendo" os céus!
A bem da verdade, esse rodopiar é fantástico
e pode nos trazer um tom de nos faz tremer não somente de emoção
como também em nosso labirinto interior,
é quase como se perdêssemos o chão:
ficamos zonzos, tontos,
quase caímos,
quase perdemos o equilíbrio.
Programa Stellarium
O Revirão da Via Lactea um espetáculo imperdível e inesquecível
e que nos traz uma realidade da mecânica celeste
que vai além à realidade que vemos do caminhar das constelações e suas estrelas,
todas advindas do horizonte leste,
galgando as alturas dos céus e concluindo seu passear no horizonte oeste
- com as constelações e estrelas mais ao sul realizando seu caminhar em elipse do sudeste ao sudoeste e com as constelações e estrelas mais ao norte realizando seu caminhar de maneira mais espraiada, digamos assim.
A realidade do Revirão da Via Láctea parece varrer os céus,
como se essa varrição viesse do sul em direção ao norte ou vice-versa...,
como se fosse uma hélice, algo assim,
cobrindo todas as direções,
ao longo da noite
e ao longo do caminhar do Escorpião, fundamentalmente.
A realidade do Revirão da Via Láctea,
quando o percebemos realmente
- em lugares de céus escuros e transparentes
e que nos apresentem o chumaço de algodão do caminho
desta Via iluminada em bom estilo! -,
nos faz tremer não somente de emoção
como também em nosso labirinto interior,
é quase como se perdêssemos o chão,
ficamos zonzos, tontos, quase caímos, quase perdemos o equilíbrio.
Os braços da Via Láctea,
centralizados no corpo do Escorpião
fazendo sua fronteira com a constelação do Sagitário,
vão varrendo o céu vindo do sudeste,
caminhando para o leste,
passando pelo noroeste,
pelo norte,
pelo noroeste,
pelo oeste...
e ainda pelo sudoeste,
pelo sul,
novamente pelo sudeste.
Programa Stellarium
Ah, é uma verdadeira alegria podermos morar no hemisfério sul
e vivenciarmos um céu estrelado absolutamente fantástico
- principalmente quando a constelação do Escorpião já culminou
dando lugar à constelação do Sagitário ocupar este lugar nobre!
Observe, Caro Leitor,
que o caminho de estrelas esfumaçadas,
a Via Lactea pode ser apreciada desde os mares por onde o Navio desliza...,
bem ao sul..., alcançando o caminho do meio entre sul e norte
e, então, galgando em direção ao norte,
um longo leito de leite derramado, de estrelas esfumaçadas,
de objetos fantásticos a serem buscados e encontrados
seja a olho nu, à visão desarmada,
ou seja através as lentes ópticas de binóculos ou telescópios simpáticos!
Programa Stellarium
Caro Leitor,
se você retornar as Ilustrações
até encontrar o momento em que o Escorpião e o Sagitário
já encontram-se recém adentrados em cena
a partir do horizonte leste,
observará que a Via Lactea vem acontecendo de maneira mais horizontal,
digamos assim,
mais próxima ao horizonte sul, entre os horizontes sudoeste e sudeste
- no oeste, o horizonte acolhendo a caída do Gigante Caçador Orion,
e no leste, o horizonte acolhendo a chegada do Escorpião seguido do Sagitário.
No entanto, com o andar da carruagem da noite
e da Via Lactea através o Escorpião e o Sagitário buscando o Meio do Céu,
o zênite dos céus estrelados,
observaremos que a Via Lactea, o caminho das estrelas esfumaçadas,
apresenta-se de maneira bem mais vertical, digamos assim,
do horizonte sul ao horizonte norte
- mesmo que já demostrando um certo ondular...,
com o Navio ao sul já voltado inteiramente para seu desaparecimento
no horizonte do sudoeste...,
e com a Águia ao norte já desviando o caminho das estrelas esfumaçadas,
a Via Lactea, para buscar o Cisne e então
rastrear as constelações já bem próximas do horizonte norte,
Cefeus e Cassiopeia.
.......................................
Podemos perceber, na Ilustração abaixo,
que o Grande Triângulo do Norte
(ou Triângulo do Verão, como é conhecido no hemisfério norte)
encontra seu lugar magnânimo ao culminar nos céus estrelados!
Eu penso que é sempre uma grande emoção
visualizarmos
o Grande Triângulo do Norte
composto pelas estrelas
Altair (Alpha Aquilae),
Vega (Alpha Lyra)
e Deneb (Alpha Cygnus).
São dois pássaros voando - Águia e Cisne - e um instrumento musical tocando - Lira, Violino, Címbalo, Harpa, Cítara -, e também sempre não podemos nos esquecer que a constelação da Lira tem sido denominada de Vultur Cadens, Águia que Cai, Abutre Mergulhando, ou seja, formando uma trindade de pássaros e suas estrelas Alpha - Altair, Deneb e Vega (cujo vocábulo deriva de uma Ave de Rapina, Al Waki) : o Grande Triângulo do céu do norte!
A Lira é uma constelação sempre maravilhosa e nos trazendo seu encantamento, seja através a observação a olho nú, ou através binóculos e telescópios.
A Lira, enquanto um instrumento musical, pode sempre estar nos apresentando apenas um dos instrumentos de sua grande orquestra....; ou pode sempre estar nos apresentando alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra..;. e ainda o maestro apontando seu super telescópio para poder amealhar outros demais instrumentos/objetos celestes que aguardam serem revelados ao público sempre disposto a aplaudir a doce musicalidade advinda dessa belíssima constelação dos céus estrelados do norte!
O simples e singular instrumento musical da Lira acontece quando a observamos a olho nú e nos deixamos encantar pela delicada música realizada através de suas cordas tremulantes sendo dedilhadas pelo mito de Orpheu.
Alguns ou mesmo (quase) todos os instrumentos/objetos celestiais de sua grande orquestra acontece quando a observamos através simpáticos telescópios, de menor ou de maior potência. Surgem objetos celestes admiráveis, fundamentalmente entra em cena a belíssima e sempre tão buscada e observada Nebulosa do Anel!
O maestro regendo a grande orquestra e ainda revelando mais e mais instrumentos/objetos celestiais que aguardam por seus momentos de entrada..., acontece quando os super telescópios e a tecnologia cada vez mais avançada das várias formas de fotografia são direcionados para esta constelação! Aglomerados e Galáxias entram em cena e tomam seus lugares.
Eu diria que, nesta orquestra dos céus, o lugar do solista é ocupado pela estonteante Nebulosa do Anel que vai sendo revelada mais e mais em seus profundos segredos que repousam em seu interior aparentemente vazio e que vai se enchendo de estrelas, pouco a pouco - quanto mais avançadamente a astronomia caminha, mais profundamente investiga e traz à luz objetos celestiais ainda nem sonhados em nossa vã filosofia...! Talvez possamos pensar que o maestro seja representado pela segunda mais brilhante estrela dos céus do norte e a quinta mais brilhante estrela de todos os céus: Vega.
Você e eu, Amantes das Estrelas, somos o público e nos posicionamos ansiosamente diante do belíssimo espetáculo apresentado no palco dos céus estrelados!
Do lado da margem do Rio do Vazio onde a constelação da Águia se encontra, poderemos em sua Cabeça, observar a intenção trina de imitação das estrelas componentes visualmente do Cinturão do Orion, o Gigante Caçador (as popularmente chamadas de Três Marias) através suas estrelas Alpha Aquilae, Altair, acompanhada de Beta Aquilae, Alshair, e de Gamma Aquilae, Reda ou Tarazed.
Aquilo que eu, Janine, denomino enquanto Rio do Vazio, é um pedaço de escuridão, de vazio, de fissura, de hiato, de brecha, que traz uma bifurcação, digamos assim, no caminho das estrelinhas de algodão da Via Láctea, a partir das constelações da Águia, do Escudo, da Cauda da Serpente e de Hércules, e que vai avançando tendo as constelações da Águia, de Hercules, de Sagitta, da Vulpecula e ainda a constelação da Lira em sua fronteira e concluindo seu percurso adentrando o Cisne até encontrar a praia de estrelinhas de algodão e encontrando ainda duas lagoas que terminam aos pés de Deneb, Alpha Cygnus.
Esse Rio do Vazio é conhecido como a Grande Fissura, the Great Rift, a Grande Fenda.
A Águia voa altaneira, sempre capitaneada por suas três estrelas imediatamente acima descritas. No entanto, também em sítios de céus escuros e transparentes, poderemos nos deixar encantar pelas presenças de três pequenas constelações aliadas à Águia. São elas: Scutum, o Escudo, Delphinus, o Delfim, e Sagitta, a Flecha. A meu ver, a constelação do Escudo não se mostra assim tão claramente, é mais difusa em seu delineado. No entanto, o Delfim é de uma delicadeza ímpar em seu delineado se apresentando como se fosse uma pedra preciosa sendo esculpida com zelo..., e a Flecha nos faz sempre sorrir ao vê-la pois que se apresenta literalmente enquanto esse objeto!
Certamente, sempre que nos deparamos com a beleza de vôo realizado pela Águia - vôo esse sempre acompanhado pelo Delfim, pela Flecha, pelo Escudo e pelo Cavalo, Equuleus (confesso que não consigo bem visualizar esta pequena constelação) -, podemos ter a referência da constelação zodiacal do Capricórnio, que se apresenta, a olho nú, em um delineado de grande triângulo, realmente. Em seguimento, entra em cena Aquarius, com seu surpreendente ziguezaguear de estrelinhas tímidas que acabam se enredilhando com os Peixes voltados para testemunharem o mito de Andromeda, através esta constelação acolhedora de nossa irmã-galáxia de mesmo nome e através o Cavalo Alado, Pegasus.
E é certo que nosso olhar voltado para Altair, Alpha Aquilae, estará sempre nos fazendo recordar a presença do Grande Triângulo formado por esta estrela e ainda por Deneb, Alpha Cygnus, e pela nossa tão já decantada e encantada e comentada Vega! (Confesso ao Caminhante do Céu que meu quarto está voltado para o leste e fico muito feliz quando, já deitada em minha aconchegante cama, posso esperar pela chegada e saudação desta estrela, Altair, voando junto às suas duas irmãs - quase como uma repetição de As Três Marias!).
O Cisne é uma constelação imensa e muitíssimo arrebatadora, eu diria, porque se apresenta enquanto um verdadeiro e imenso pássaro voando com suas asas inteiramente abertas, esticadas, projetadas rumo norte e rumo sul, cabeça ereta e honrosa, e cauda ainda mais honrosa pois que é representada por sua estrela Alpha, Deneb (deneb é um vocábulo que quer dizer cauda, rabo).
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Saiba mais
sobre a Águia, a Lira e o Cisne
e sobre as estrelas que formam o Grande Triângulo do Norte
acessando meus Trabalhos
em
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/07/lua-cheia-iluminando-o-grande-triangulo.html
e
http://oceudomes.blogspot.com.br/2014/05/lua-saudando-o-grande-triangulo-do.html
Programa Stellarium
Podemos agora observar o fato de que o Escorpião e o Sagitário
já buscam suas descidas rumo ao horizonte oeste ou sudoeste, melhor dizendo,
e a Via Lactea vem se apresentando desde o Centauro acolhendo o Cruzeiro do Sul
(ambos já desaparecendo no horizonte mais ao sul...),
e, o Cisne, ao norte, também orienta seu voo
- juntamente com o Abutre (a Lyra) e a Águia
rumo ao horizonte oeste e noroeste...
E podemos também observar a entrada em cena de maneira bem mais enfática,
do casal figurado pelas constelações Cefeus e Cassiopeia, bem ao norte,
e de Andromeda (sempre unida ao Cavalo Alado Pegasus - que já se encontra em cena desde há muito tempo),
a Donzela Acorrentada e dona do Mito sobre Andromeda e Perseus
(sendo que Perseus ainda não encontra-se em cena!).
Quer dizer,
a Via Lactea já começa a realizar seu caminho buscando o sul....
Eu penso que também é interessante que observemos o fato
de que quando o Escorpião começa a se dirigir para
sua caída no horizonte sudoeste,
a constelação do Aquário, o Aguadeiro,
busca ocupar seu lugar no Meio do Céu,
no zênite dos céus estrelados.
Ah, é uma verdadeira emoção poder contemplar as estrelinhas tímidas e ziguezagueantes que o Aguadeiro nos traz!
Quando eu digo "estrelinhas tímidas", estou querendo dizer que são estrelinhas bem pouco evidentes, bem pouco iluminadas, bem pouco brilhantes aos nossos olhos e que podem ser bem visualizadas somente em lugares de céus escuros e transparentes, sem dúvida alguma.
Quando eu digo "estrelinhas ziguezagueantes", estou querendo significar as verdadeiras ondinhas formadas por estas estrelinhas tímidas e que vão formando as águas derramada pelo jarro que o Aguadeiro traz!
Aliás, eu diria que a Ilustração do Aguadeiro com seu Jarro deixando a água jorrar - apresentada imediatamente abaixo -, é absolutamente perfeita para imajar aquilo que eu denomino de "estrelinhas tímidas e ziguezagueantes".
Sinto-me também muitíssimo feliz quando consigo encontrar
uma das Cabeças dos Peixes - que penso sempre estar um tanto enredilhada dentre as estrelinhas ziguezagueantes do Aguadeiro. No entanto, esta Cabeça de um dos Peixes (esse que fica bem diante do chamado Ponto Vernal, o encontro entre as Linhas do Equador Celestial e da Eclípitica), é bem arredondada, quer dizer, traz uma figura já diferenciada do caos, digamos assim, que podemos observar nas estrelinhas de Aquarius.
Um outro limite que podemos encontrar nas estrelinhas tímidas e ziguezagueantes do Aguadeiro acontece através a belíssima estrela-alpha Piscis Austrinus, Fomalhaut, a boca do peixe do sul. Não podemos nos esquecer que a belíssima Nebulosa Helice situa-se entre o Aguadeiro e Piscis Austrinus e bem próxima a Fomalhaut.
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sobre a Constelação do Aguadeiro, Aquarius,
acessando meu Trabalho
em
AQUARIUS, O AGUADEIRO
http://sobreaquarius.blogspot.com.br/
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Programa Stellarium
Nesses momentos, ainda antes de o Sol apontar no horizonte leste
- ou mesmo ainda antes de as luzes amareladas/avermelhadas ali anunciarem a chegada do Astro-Rei -,
podemos pensar que a Ilustração acima vem nos começar
a bem nos situar dentro do Mito de Andromeda e Perseus
- porque neste momento podemos observar o fato
de que todas as constelações envolvidas neste Mito
já estão presentes nos céus estrelados
(Perseus acabou de entrar em cena, juntamente com a constelação do Touro
enquanto o Escorpião encerra sua visita aos nossos olhares
que vieram observando o Revirão da Via Lactea
em nossa Longa Jornada Noite Adentro!).
É realmente interessante percebermos que as constelações de Cepheus e de Cassipeia se posicionam muitíssimo próximas ao círculo polar - e mal podem ser visualisadas por inteiro por mim (que moro em Latitude 21S52 e Longitude 43W00). No entanto, as constelações de Perseus, de Pegasus e de Andromeda já se situam a meio caminho entre o norte propriamente dito e o Equador celestial.
O mito de Andromeda e Perseus
nos fala sobre o fato de que a Princesa foi acorrentada numa ilha.... Podemos, então, perceber que exatamente no Ponto Vernal, quer dizer, o ponto de entrecruzamento entre as Linhas do Equador Celestial e da Eclíptica se situa um tantinho abaixo do Grande Quadrado que une as constelações do Cavalo Alado Pegasus e de Andromeda, na simpática e tímida em suas estrelinhas formando dois círculos, a constelação Pisces, os Peixes. Quer dizer, o mar está implícito neste Mito de Andromeda!
nos fala sobre o fato de que a Princesa foi acorrentada numa ilha.... Podemos, então, perceber que exatamente no Ponto Vernal, quer dizer, o ponto de entrecruzamento entre as Linhas do Equador Celestial e da Eclíptica se situa um tantinho abaixo do Grande Quadrado que une as constelações do Cavalo Alado Pegasus e de Andromeda, na simpática e tímida em suas estrelinhas formando dois círculos, a constelação Pisces, os Peixes. Quer dizer, o mar está implícito neste Mito de Andromeda!
E também não podemos deixar de notar que neste mar - porém um tanto mais distante, digamos assim -, nada e se apresenta de maneira absolutamente imensa o Monstro Cetus, a Baleia...., porém já no chamado hemisfério sul do Globo Celestial! Quer dizer, Cetus é uma ameaça, sim - assim como o Mito insiste -, mas situa-se mais distanciado (mesmo que imensamente grande e chamando nossa atenção exatamente por seu tamanho descomunal....
Estas questões sempre podem ser apreciadas em lugares de céus escuros e transparentes.
Aliás, sempre que estivermos diante do Grande Quadrado do Cavalo Alado Pegasus chegando até Andromeda, constelações ao Norte,
devemos fazer um traçado diretamente para o Sul até alcançarmos e nos deixarmos embevecer pela visão maravilhosa das duas Nuvens de Magalhães! (Aqui na roça do Sítio das Estrelas, onde moro e trabalho, um ajudante meu sempre apontava para estes dois pontos esfumaçados dos céus do sul dizendo que era as Mulas do Presépio de Jesus!).
O Mito de Andromeda
AS CONSTELAÇÕES QUE FAZEM PARTE DO MITO DE ANDROMEDA:
A Constelação de Andromeda, a Donzela Acorrentada
Andrômeda era a filha de Cefeus, rei da Etiópia, e de Cassiopeia. Por causa dos boatos espalhados por Cassiopéia de que a beleza de Andrômeda superava a das Nereidas, Netuno enviou um mostro marinho, Cetus, a Baleia, para devastar aquele país. Porém, Netuno fez a promessa de libertar o país dessa devastação caso Andromeda fosse oferecida em sacrifício, sendo acorrentada a uma rocha, para ser devorada pelo monstro marinho. No entanto, Perseus soube desse caso e salvou Andrômeda de seu tormento matando o monstro e o transformando em pedra ao lhe mostrar a cara da Medusa. Ambos, Perseus e Andrômeda, alçaram vôo alto, sobre Pegasus, o cavalo alado, e se dirigiram para o altar onde se casaram.
A Constelação dos Peixes
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sobre a Constelação de Andromeda
acessando meu Trabalho
em
ANDROMEDA,
A PRINCESA ACORRENTADA
http://sobreandromeda.blogspot.com.br/
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É neste cenário - nos mares dos Peixes - que podemos encontrar a Ilha
onde Andromeda está amarrada às pedras e sendo ameaçada
pelo Monstro Marinho, Cetus, a Baleia.
A Constelação de Cetus, a Baleia ou Monstro Marinho
Cetus representa o monstro marinho enviado por Netuno para devorar Andrômeda.
A Constelação de Pegasus, o Cavalo Alado
Dizem que Pegasus nasceu a partir do sangue da Medusa quando Perseus cortou fora sua cabeça. Mais tarde, o cavalo foi domado e cavalgado por Bellerofonte que se cansou das questões pertinentes à Terra e tentou voar em direção aos céus porém caiu. Pegasus, no entanto, continuou sua cavalgada, entrando no céu e tomando seu lugar entre as estrelas.
A constelação de Perseus, o Herói e Campeão
Perseus, era filho de júpiter e Danae, portanto, um semideus a quem Mercúrio deu de presente espada, capa e asas nos pés e também o escudo pertencente à Minerva. O herói matou a Medusa ao cortar sua cabeça e mais tarde, salvou Andrômeda, com quem se casou e teve alguns filhos. Quando retornava para sua casa, ele matou acidentalmente seu próprio avô e endoideceu de tanta dor, mas Júpiter apiedou-se dele e o colocou entre as estrelas.
A Constelação de Cassiopeia, a Rainha Invejosa, a Mulher Sentada
Andrômeda era a esposa do rei Cefeus, da Etiópia, e mãe de Andrômeda. Ambas eram belíssimas mas alguns dizem que Cassiopéia era muitíssimo invejosa da beleza de sua filha... e espalhou o boato que esta era ainda mais bela do que as Nereidas. Um monstro marinho, Cetus, a Baleia, foi então enviado por Netuno ou para devastar todo o país ou somente para devorar Andrômeda, que seria acorrentada a uma rocha. Sabemos que Perseus salvou Andrômeda e com ela se casou. Mas por todos esses acontecimentos, Cassiopeia foi condenada a se sentar em seu trono e rodear o pólo norte de cabeça para baixo, como um lição de humildade.
A Constelação de Cefeus, o pai de Andrômeda
Cefeus, rei da Etiópia, foi levado aos céus conjuntamente com sua esposa, Cassiopeia, e sua filha Andrômeda em comemoração sobre os eventos e realizações atuados por Perseus.
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Ah, a observação dos céus estrelados a olho nú é algo realmente encantador, emocionante e somente aqueles que se dedicam a esse tipo de observação- saindo de suas poltronas (the arm-chair astronomer) e das telas maravilhantes de seus computadores -, conseguem compreender o maravilhamento que as estrelas e suas constelações e alguns objetos celestes visíveis à vista desarmada nos proporcionam, gratuitamente e quase eternamente....
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sobre a Constelação de Andromeda
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ANDROMEDA,
A PRINCESA ACORRENTADA
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A chegada da luz do Sol
é sempre um acontecimento inexorável de acontecer, não é verdade?
Veja, Caro Leitor, na Ilustração abaixo,
o Sol já anunciando sua chegada e sendo antecedido pela Lua,
Lua concluindo seu ciclo, quase Lua Nova!
Observe que o Escorpião já vem buscando esconder-se
no horizonte sudoeste
enquanto o Gigante Caçador Orion já vem prometendo
entrar em cena através o horizonte leste
- seguindo o Sol que ora encontra-se cumprimentando as Pleiades,
na constelação do Touro.
Programa Stellarium
Ah,
a observação dos céus estrelados a olho nú
é algo realmente encantador,
a observação dos céus estrelados a olho nú
é algo realmente encantador,
emocionante
e somente aqueles que se dedicam a esse tipo de observação
e somente aqueles que se dedicam a esse tipo de observação
- saindo de suas poltronas (the arm-chair astronomer)
e das telas maravilhantes de seus computadores -,
conseguem compreender
o maravilhamento que as estrelas e suas constelações
o maravilhamento que as estrelas e suas constelações
e alguns objetos celestes visíveis à vista desarmada
nos proporcionam,
nos proporcionam,
gratuitamente
e quase eternamente....
"Endless"
https://www.facebook.com/shainblumphoto/photos/a.283946351718406.61562.282800301833011/618184241627947/?type=1&theater
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Michael Shainblum Photography/Film/Timelapse
Os desenhos formados pelas estrelas
– As Constelações -
são como janelas que se abrem para a infinitude do universo
e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais,
entre o céu e a terra
bem como percebendo que o caos,
vagarosamente,
vai se tornando Cosmos
e sendo por nossa mente conscientizado.
Quer dizer, nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.
COM UM ABRAÇO ESTRELADO,
Janine Milward
Visite minhas Páginas:
O Céu do Mês
Este é um Trabalho voltado para os Amantes dos Céus Estrelados
- aqueles que já (re)conhecem as Constelações e suas Estrelas bem como os Planetas... e aqueles que ainda estão começando a se deixarem maravilhar com o Caminho Aparente do Sol, da Lua e dos Planetas, mês a mês.
e
DA TERRA AO CÉU E AO INFINITO
Constelações, Estrelas e Objetos Celestes
(sob o ponto de vista do Mundo Ocidental) suas histórias, seus mitos, seus significados, suas imagens e suas sintetizadas descrições |